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Prefeitura e Unicamp se unem para identificar o perfil de pessoas surdas

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A Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, e a Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp firmaram uma parceria para traçar a quantidade e as principais características das pessoas surdas na Região Metropolitana de Campinas

 

“Entendemos que política pública se faz com parceria e a união de esforços entre o poder público municipal e a universidade criam a chance não só de compreender a realidade, mas também de formular ações inclusivas para a população surda de nossa região”, afirmou a secretária Vandecleya Moro.

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A parceria chega na segunda fase da pesquisa, coordenada pela docente do Departamento de Desenvolvimento Humano e Reabilitação (DDHR) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, Núbia Vianna, sobre o perfil das pessoas surdas, moradoras da Região Metropolitana de Campinas (RMC), maiores de 18 anos, conhecedoras ou não da Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

 

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A primeira fase do estudo foi realizada em 2021 e contou com a participação de 188 pessoas, com o objetivo de traçar a quantidade e as principais características das pessoas surdas.  A etapa consistiu de preenchimento de formulário online acessível em Libras, que investigou informações como idade, grau de escolaridade, condições de saúde e uso dos serviços. 

 

Desta vez, com o apoio da Secretaria de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos da Prefeitura de Campinas, a segunda fase do estudo ampliará o alcance, por meio de contato telefônico, mensagem escrita e videochamada a aproximadamente 450 surdos assistidos pela Central de Interpretação de Libras (CIL), serviço municipal que oferece profissionais de tradução e interpretação Libras para acompanhar a pessoa surda em instituições, serviços e repartições públicas, com o objetivo de garantir acessibilidade linguística e comunicacional.

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“Um dos nossos principais objetivos é averiguar a acessibilidade em Libras nos serviços de saúde, pois sabemos que há uma grande barreira de comunicação entre os profissionais de saúde e usuários surdos”, comentou a professora Núbia Vianna, explicando que a pesquisa teve como motivação a escassez de estudos voltados a essa parcela da população. “Cotidianamente, os surdos enfrentam barreiras de acesso à saúde. A dificuldade para se comunicar com o médico, durante uma consulta, é uma delas”, acrescentou a docente da Unicamp.

 

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Segundo o último censo do IBGE, existem 124.070 pessoas com deficiência auditiva na RMC, o que representa 4,43% do total da população dessa região. Contudo, a pesquisa censitária não especifica neste grupo populacional quantos são os que conhecem a Língua Brasileira de Sinais, nem quais as suas características. 

 

A segunda fase da pesquisa conduzida pela docente da FCM também terá o apoio da Associação dos Surdos de Campinas (Assucamp) que, ao perceber a relevância da pesquisa durante a realização da primeira fase, empreendeu esforços para divulgar o questionário nas mídias sociais, tornando-se importante parceiro no processo de coleta de dados. Coleta esta que deverá, de acordo com a responsável pelo estudo, sofrer adaptações nessa nova fase.

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“Na primeira fase da pesquisa, notamos pessoas com deficiência auditiva, que não sabem Libras, também responderam ao formulário. Despertamos para o fato de que também devemos considerar nos critérios de participação na pesquisa, surdos que não se comunicam por Libras”, observou Núbia sobre a adaptação na coleta de dados, que deixou de considerar a fluência em Libras um requisito obrigatório.

 

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Concluída a pesquisa, os pesquisadores levarão os resultados às prefeituras da RMC, de modo a subsidiar o poder público para o planejamento de ações e políticas de saúde mais inclusivas e compatíveis com as necessidades de saúde das pessoas surdas. Também serão entregues às associações de surdos para fomentar a luta do movimento pela garantia de direitos.

 

Além de Núbia Vianna, integram a equipe da segunda fase da pesquisa: a estudante do 3º ano do curso de Medicina da Unicamp, Laura Pereira;o estatístico do Programa de Pós-Graduação em Demografia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, Rafael Rodrigues de Moraes, a estatística Janaína de Rezende Barreto, que atua de forma volutária no estudo, e a estudante de Fonoaudiologia da Unicamp, Giovanna Cordeiro, bolsista BAS-SAE.

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Pessoas com deficiência auditiva, moradoras da RMC, podem participar da segunda fase da pesquisa, respondendo ao formulário online no link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSetExfpanJfabc0Ch2cCag4_oAKOaNAg0u2Q4hroinLdK0-ag/viewform, no período de 01 de julho a 31 de outubro de 2022. 

 

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A Prefeitura de Campinas, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, e a Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp firmaram uma parceria para traçar a quantidade e as principais características das pessoas surdas na Região Metropolitana de Campinas

 

“Entendemos que política pública se faz com parceria e a união de esforços entre o poder público municipal e a universidade criam a chance não só de compreender a realidade, mas também de formular ações inclusivas para a população surda de nossa região”, afirmou a secretária Vandecleya Moro.

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A parceria chega na segunda fase da pesquisa, coordenada pela docente do Departamento de Desenvolvimento Humano e Reabilitação (DDHR) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp, Núbia Vianna, sobre o perfil das pessoas surdas, moradoras da Região Metropolitana de Campinas (RMC), maiores de 18 anos, conhecedoras ou não da Língua Brasileira de Sinais (Libras). 

 

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A primeira fase do estudo foi realizada em 2021 e contou com a participação de 188 pessoas, com o objetivo de traçar a quantidade e as principais características das pessoas surdas.  A etapa consistiu de preenchimento de formulário online acessível em Libras, que investigou informações como idade, grau de escolaridade, condições de saúde e uso dos serviços. 

 

Desta vez, com o apoio da Secretaria de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos da Prefeitura de Campinas, a segunda fase do estudo ampliará o alcance, por meio de contato telefônico, mensagem escrita e videochamada a aproximadamente 450 surdos assistidos pela Central de Interpretação de Libras (CIL), serviço municipal que oferece profissionais de tradução e interpretação Libras para acompanhar a pessoa surda em instituições, serviços e repartições públicas, com o objetivo de garantir acessibilidade linguística e comunicacional.

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“Um dos nossos principais objetivos é averiguar a acessibilidade em Libras nos serviços de saúde, pois sabemos que há uma grande barreira de comunicação entre os profissionais de saúde e usuários surdos”, comentou a professora Núbia Vianna, explicando que a pesquisa teve como motivação a escassez de estudos voltados a essa parcela da população. “Cotidianamente, os surdos enfrentam barreiras de acesso à saúde. A dificuldade para se comunicar com o médico, durante uma consulta, é uma delas”, acrescentou a docente da Unicamp.

 

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Segundo o último censo do IBGE, existem 124.070 pessoas com deficiência auditiva na RMC, o que representa 4,43% do total da população dessa região. Contudo, a pesquisa censitária não especifica neste grupo populacional quantos são os que conhecem a Língua Brasileira de Sinais, nem quais as suas características. 

 

A segunda fase da pesquisa conduzida pela docente da FCM também terá o apoio da Associação dos Surdos de Campinas (Assucamp) que, ao perceber a relevância da pesquisa durante a realização da primeira fase, empreendeu esforços para divulgar o questionário nas mídias sociais, tornando-se importante parceiro no processo de coleta de dados. Coleta esta que deverá, de acordo com a responsável pelo estudo, sofrer adaptações nessa nova fase.

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“Na primeira fase da pesquisa, notamos pessoas com deficiência auditiva, que não sabem Libras, também responderam ao formulário. Despertamos para o fato de que também devemos considerar nos critérios de participação na pesquisa, surdos que não se comunicam por Libras”, observou Núbia sobre a adaptação na coleta de dados, que deixou de considerar a fluência em Libras um requisito obrigatório.

 

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Concluída a pesquisa, os pesquisadores levarão os resultados às prefeituras da RMC, de modo a subsidiar o poder público para o planejamento de ações e políticas de saúde mais inclusivas e compatíveis com as necessidades de saúde das pessoas surdas. Também serão entregues às associações de surdos para fomentar a luta do movimento pela garantia de direitos.

 

Além de Núbia Vianna, integram a equipe da segunda fase da pesquisa: a estudante do 3º ano do curso de Medicina da Unicamp, Laura Pereira;o estatístico do Programa de Pós-Graduação em Demografia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp, Rafael Rodrigues de Moraes, a estatística Janaína de Rezende Barreto, que atua de forma volutária no estudo, e a estudante de Fonoaudiologia da Unicamp, Giovanna Cordeiro, bolsista BAS-SAE.

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Pessoas com deficiência auditiva, moradoras da RMC, podem participar da segunda fase da pesquisa, respondendo ao formulário online no link https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSetExfpanJfabc0Ch2cCag4_oAKOaNAg0u2Q4hroinLdK0-ag/viewform, no período de 01 de julho a 31 de outubro de 2022. 

 

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