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Feverestival: Castro Mendes recebe ‘Mirar: quando os olhos se levantam’

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O 16º Feverestival – Festival Internacional de Teatro de Campinas – segue até o dia 10 de julho e nesta sexta-feira, dia 8, às 20h, apresenta no Teatro Municipal Castro Mendes o espetáculo “Mirar: quando os olhos se levantam”, do Coletivo Labirinto (São Paulo/SP). Os ingressos para a sessão única do grupo no Festival podem ser adquiridos previamente pela plataforma Sympla ou diretamente na bilheteria do teatro no dia da apresentação. Os valores de entrada variam entre R$ 10 (meia) e R$ 20 (inteira).

 

O espetáculo conta com recursos de acessibilidade com audiodescrição e tradução em Libras e versa justamente sobre o tema da 16ª edição do Festival: “Cultivar convívios”. Segundo Dandara Lequi, membro do Núcleo Feverestival, levar um espetáculo que aborda questões latino-americanas para o teatro municipal de Campinas tem uma grande relevância pela visibilidade que esta ação gera para o tema, pertinente e necessário na atualidade.

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“É muito comum percebermos que ainda existe essa distância da população brasileira em se enxergar como parte da América Latina. Nesse sentido, um espetáculo que aborda o pertencimento deste território é necessário para a gente entender o que nos une em termos sociais, políticos e culturais”, diz Legui.

 

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Mirar

 

“Mirar: quando os olhos se levantam” é um passeio por algumas histórias, personagens e ambiências da América Latina. Ele faz uso principalmente de dispositivos épicos – narrações episódicas, relação direta com o público, música ao vivo em cena – para contar algumas histórias elegidas durante o processo criativo.

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A obra, que recebe direção e dramaturgia de Jé Oliveira, é inspirada no livro “Crônicas de Nuestra América”, de Augusto Boal. O livro, escrito na década de 1970, faz um compilado de crônicas escritas por ele quando esteve exilado do Brasil no contexto da ditadura militar brasileira.

 

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No livro ele traz uma série de histórias que, de alguma maneira, fazem um panorama da América Latina. “A gente se inspirou neste dispositivo e resolveu propor uma obra que também possibilitasse uma caminhada pelo continente, levantando questões de ordem cultural, política, social e estética”, aponta Carol Vidotti, membro do Coletivo Labirinto e uma das artistas-criadoras da peça.

 

Composto por artistas que se conheceram no curso de Artes Cênicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o Coletivo celebra a possibilidade de voltar à cidade para compartilhar seu trabalho em um lugar tão importante dentro da trajetória do grupo. “Este é um espetáculo pelo qual temos muito carinho, então será certamente muito prazeroso para nós estarmos no Feverestival”, afirma Carol.

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Reflexão em poesia

 

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A apresentação, segundo os membros do Coletivo Labirinto, é marcadamente poética do ponto de vista da dramaturgia, com um texto carregado de imagens muito bonitas, além de algumas bastantes cortantes também. Para acompanhar cada episódio, a dramaturgia de Jé Oliveira aposta na beleza das palavras, “lapidando imagética e ritmicamente cada passagem, mesmo quando trata de assuntos delicados, densos e tensos”, conta Carol Vidotti. 

 

“Como o espetáculo é episódico, ou seja, a gente conta algumas passagens que poeticamente localizamos em Bolívia, Equador, México, Brasil, também é uma intenção nossa que o público se sinta viajando por estes países, como e com a gente.”

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Com assuntos tão recorrentes no cotidiano do povo brasileiro, a peça apresentada propõe ao público não apenas entretenimento, mas também uma série de reflexões e provocações profundas. “O público pode esperar a apresentação de um espetáculo autêntico, muito autoral e com um propósito muito bem fortalecido. É um convite para a gente despertar e mirar!”, finaliza Dandara Lequi, membro do Núcleo Feverestival.

 

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Ficha técnica

 

Mirar: quando os olhos se levantam – Coletivo Labirinto

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São Paulo/SP | Espetáculo Adulto

 

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Horário: 20h 

 

Local: Teatro Municipal Castro Mendes

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Duração: 70min 

 

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Classificação etária: 14 anos 

 

Ingressos: R$ 20 (inteira) / R$ 10 (meia), pela plataforma Sympla

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Sinopse: Quatro caminhantes percorrem lugares e histórias da América Latina em uma espécie de busca-viagem por pertencimento. O espetáculo lança mão de expedientes contemporâneos para revelar o lastro da colonização, celebrar a potência da diversidade dos povos, e refletir aspectos contraditórios do nosso continente para mirar além das fronteiras.

 

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Direção, Dramaturgia e Textos: Jé Oliveira | Artistas criadores: Abel Xavier, Carol Vidotti, Emilene Gutierrez e Lua Bernardo (Musicista) | Assistência de direção: Éder Lopes | Interlocução artística: Georgette Fadel e Wallyson Mota | Direção musical: Maria Beraldo | Vídeos e Projeções: Laíza Dantas | Iluminação: Wagner Antônio | Figurino: Éder Lopes | Costureira: Nininha Lopes | Cenotécnico: José Da Hora | Texto-áudio: Abel Xavier e Jé Oliveira | Técnico de som: Tomé de Souza | Operação de luz: Ton Ribeiro | Operação de projeção: Marcela Katzin | Fotos: Mayra Azzi | Direção de produção: Carol Vidotti

 

 

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Serviço

 

16º Feverestival

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Quando: 3 a 10 de julho de 2022

 

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Onde: Campinas/SP

 

Programação completa disponível em http://feverestival.com.br

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O Núcleo Feverestival é composto por Bruna Schroeder, Cauê Moreira, Dandara Lequi, Dudu Ferraz, Francisco Barganian, Lucas Michelani e Vini Silveira. 

 

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A 16ª edição é uma realização do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa; produção da Território Produções Culturais e Núcleo Feverestival; correalização da Universidade Estadual de Campinas, Cocen (Coordenadoria de Centros e Núcleos Interdisciplinares de Pesquisa), Lume Teatro (Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da Unicamp) e Secretaria de Cultura e Turismo da Prefeitura de Campinas.

 

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