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Unicamp e Universidade da Pensilvânia desenvolvem teste rápido e econômico para detecção da Covid-19

TesteCovid

Pesquisadores da Unicamp em parceria com a Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, desenvolveram o protótipo de um teste rápido de baixo custo para diagnosticar o novo coronavírus. O biossensor portátil utiliza eletrodos impressos em papel ou placas poliméricas que são modificados com elementos para o reconhecimento do vírus, SARS-CoV-2, e podem ser operados diretamente no celular.

O método desenvolvido apresentou resultados tão precisos quanto o padrão de referência RT-PCR, que busca material genético do vírus nas células do paciente, e é capaz de fornecer resultados de forma simples como um teste de glicemia.

A tecnologia é baseada numa técnica conhecida como espectroscopia de impedância eletroquímica e busca auxiliar no diagnóstico precoce da doença, uma vez que possibilita a detecção da presença e quantidade do vírus nas amostras – e não de anticorpos, como os testes rápidos mais comuns.

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O dispositivo funciona a partir da diferença de sinal elétrico produzido pela interação do SARS-CoV-2 na superfície do sensor. Durante os testes na universidade, o  resultado fica pronto em apenas 4 minutos e os materiais custam 4,5 dólares, pouco mais de R$ 20. Mas o preço final do teste pode ter variação quando fabricado em larga escala por uma empresa. A Agência de Inovação Inova Unicamp, juntamente com o Escritório de Transferência de Tecnologias da UPenn, estão engajados em encontrar o parceiro empresarial para transferir a tecnologia.

Sobre a aplicação do teste, William Reis de Araújo, professor do Instituto de Química da Unicamp e co-inventor do diagnóstico rápido de baixo custo, explica que o sensor eletroquímico não depende de pessoal altamente treinado ou várias etapas e horas de análise como o RT-PCR. “Com o nosso método a pessoa só precisa ter o conhecimento básico de como coletar a amostra e inserir sobre o dispositivo de análise”, disse o docente.

Os dispositivos foram produzidos no Laboratório de Sensores Químicos Portáteis da Unicamp e enviados para os Estados Unidos, onde foram testados no laboratório parceiro (de La Fuente Lab) especializado em microbiologia, na Escola de Medicina Perelman da Universidade da Pensilvânia. Lá, os estudos foram comandados pelo professor Cesar de la Fuente-Nunez e pelo pós-doutorando Marcelo Der Torossian Torres, que é brasileiro.

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Veja o testo da integra, clique aqui

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