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Aumento de queimadas eleva alerta sobre doenças respiratórias

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A combinação do tempo seco, estiagem e calor tem provocado aumento de casos de incêndios em áreas de vegetação em Campinas. O número de focos de queimadas registrados pela Defesa Civil de Campinas entre maio e 10 de agosto passou a casa dos cem e chegou a 176 no período. Os números são altos comparados ao balanço de maio a agosto (o mês todo) de 2019, quando foram registrados 75 focos.

 

Incêndios, além de afetar o meio ambiente e fazer estragos, alastram para outro tipo de preocupação: os problemas respiratórios, principalmente em crianças e idosos. Com o agravante neste ano: a pandemia do novo coronavírus.

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Em 2019, sem Covid-19, foram registrados dois focos de incêndios em maio; oito em junho; 11 em julho e 54 em agosto (durante o mês todo). Neste ano, foram registrados 73 focos em maio; 32 em junho; 28 em julho e 43 somente nos primeiros dez dias de agosto.

 

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A preocupação é tamanha que a estiagem e as queimadas estão sendo tratadas como um eixo estratégico no Comitê Municipal de Enfrentamento da Pandemia de Infecção Humana pelo novo Coronavírus (Covid-19) em virtude da complexidade. “Em tempo de coronavírus, é necessário reduzir o número de pessoas que buscam atendimento no sistema público de Saúde com problemas respiratórios decorrentes do período do tempo seco”, complementou Sidnei Furtado.

A Operação Estiagem termina no dia 31 de setembro. A Defesa Civil monitora as áreas de incêndios com o uso de drone e também das imagens de satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O Instituto fornece imagens capturadas por satélites que possam ajudar a Defesa Civil a identificar terrenos que apresentem algum potencial de risco no município.

 

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A Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, que integra a Operação Estiagem, aplica as medidas necessárias, preventivas e punitivas, para combater as queimadas. Provocar incêndio ambiental é crime. Poderão ser aplicadas penalidades de advertência e multa, variando de 80 a 80 mil Unidades Fiscais de Campinas (UFICs), valores que correspondem a R$ 290,00 a R$ 290 mil, sem prejuízo das medidas de reparação e de compensação dos danos causados. Quando ocorrerem em áreas especialmente protegidas, o valor das multas é dobrado, podendo chegar a R$ 580 mil.

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