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Saae avança em obra da ETE Mário Araldo Candello

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Foto: Marco Matos – DCS Saae

O Serviço Autônomo de Água e Esgotos (Saae) através da construtora Elevação, responsável pela obra de adequação e ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Mário Araldo Candello, localizada no Distrito Industrial Vitória Martini, avançam em diversas frentes. Na quarta-feira (25) houve uma nova concretagem da parede dos decantadores, e o estaqueamento para os prédios para o novo tratamento preliminar e casa de sopradores que serão construídos próximo ao prédio do Laboratório de Efluentes. As obras do novo tanque de aeração, dos prédios dos aeradores, adensadores de lodo, estação elevatória e o tanque de contato seguem de acordo com o cronograma.

Os decantadores, que ao todo serão 3 novos previstos em projeto, fazem o processo de separação sólido-líquido por gravidade. Ao receber o efluente, a fase sólida insolúvel é separada da fase líquida pela ação da gravidade. As estruturas internas do equipamento impedem as partículas sólidas de acompanharem o fluxo do líquido.

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O tratamento preliminar, é o processo de separação dos sólidos mais grosseiros tais como a gradagem (chamado de gradeamento) que pode ser composto por grades grosseiras, grades finas e/ou peneiras rotativas. É onde acontece a separação de todo material sólido descartado de forma irregular na rede de esgoto.

ETE MÁRIO ARALDO CANDELLO

A estação utiliza um dos mais avançados métodos de tratamento de esgoto do mundo: o biológico, pelo processo de lodos ativados por aeração prolongada com ar difuso, cuja finalidade é introduzir ar atmosférico na massa líquida. A eficiência mínima será de 95% na remoção de DBO e de 80% na remoção de nutrientes (NTK).

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Hoje sua capacidade atual de tratamento é de 1000 litros por segundo, com uma carga orgânica de 200 DBO5 mg/l.. Após as obras sua vazão máxima de tratamento será ampliada para 1320 L/s e uma carga orgânica diária estimada em 458 DBO5 mg/l.

A ampliação também contempla o modelo de tratamento terciário através de desinfecção do efluente por hipoclorito de sódio e utilização de membranas ultra filtrantes no processo de produção de água de reuso. O resultado do tratamento será um produto que poderá ser utilizada por empresas que não usam água tratada em suas linhas de produção, para lavagem de ruas e rega de jardins.

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