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Campinas atinge pico da epidemia de dengue e registra mais 3 mortes
Campinas está prestes a enfrentar a maior epidemia de dengue de sua história, em meio ao aumento explosivo de casos da doença em todo o Brasil. O município já contabiliza 61.791 infectados, ficando logo atrás das 65.754 notificações registradas durante todo o ano de 2015.
A cidade está passando pelo ápice da epidemia de dengue, refletido no recente aumento de casos. Entre os dias 31 de março e 6 de abril (semana epidemiológica 14), foram confirmados pelo menos 7.946 moradores infectados. Vale ressaltar que ainda existem casos em investigação, portanto, esses números podem aumentar ainda mais.
Essa semana epidemiológica registrou o maior número de pessoas com sintomas e confirmações da doença em Campinas desde que os dados estão disponíveis no Painel de Arboviroses, desde 2012. Essa quantidade superou até mesmo o pico anterior registrado na semana epidemiológica (SE) 12, quando os índices já haviam ultrapassado os de 2015.
Geralmente, as epidemias de dengue alcançam seu ápice em abril, e a expectativa dos especialistas é que, após esse período de pico, Campinas, assim como outras regiões do Brasil, entre em um platô, e a quantidade de infectados comece a diminuir a partir de maio.
Campinas registra mais 3 mortes e epidemia de dengue
A Secretaria de Saúde de Campinas confirmou nesta terça-feira (23) mais três óbitos por dengue na cidade. Com esse acréscimo, a cidade chegou a 14 mortos pela doença.
As vítimas tinham idades entre 50 e 99 anos, sendo que duas delas apresentavam comorbidades. De acordo com informações da Prefeitura, os falecimentos ocorreram entre os dias 21 de março e 4 de abril. Abaixo estão os detalhes sobre cada caso:
- Mulher, 73 anos, com comorbidades, residente na área do Centro de Saúde (CS) 31 de Março. Recebeu atendimento na rede privada. Apresentou sintomas a partir de 10 de março e faleceu em 4 de abril. Confirmou-se a infecção pelo sorotipo 1.
- Homem, 99 anos, com comorbidades, morador da área do CS Sousas. Recebeu atendimento na rede privada. Apresentou sintomas desde 8 de março e faleceu em 28 do mesmo mês. O sorotipo não foi identificado no exame.
- Mulher, 50 anos, sem comorbidades, residente na área do CS DIC 3. Recebeu atendimento na rede pública. Iniciou os sintomas em 18 de março e faleceu em 21 de março. Confirmou-se a infecção pelo sorotipo 2.