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Oficina e simulado treinam agentes municipais para atuar em emergências

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Uma Oficina de Resiliência e Operação em Sala de Situação e Inteligência em Saúde foi realizada pela Prefeitura nesta quarta-feira, dia 31 de agosto, com o objetivo de treinar profissionais de secretarias municipais para atuar, de forma intersetorial, na vigilância, preparação e resposta a emergências e desastres. O evento foi promovido pelo Centro de Resiliência a Desastres – Campinas (CRDC), da Defesa Civil, e pela Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), na Sala de Resiliência a Desastres, localizada no Paço Municipal.
O período da manhã foi ocupado pela parte teórica, apresentada pelo coordenador regional e diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado. Ele mostrou as diferenças entre situação de emergência e estado de calamidade pública e destacou que ambas devem estar dentro da legalidade. “A segurança jurídica de qualquer situação de emergência deve ter base legal”, enfatizou. Ele também ratificou a relevância do trabalho sistêmico, quando um conjunto de órgãos públicos trabalha intersetorialmente para o sucesso de enfrentamentos. 
Também na primeira parte do evento, a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Andrea von Zuben, explicou a importância dos sistemas de informação em saúde. “Os dados devem gerar informação, conhecimento e ação para mudança de realidade”. É um processo, segundo ela, que “passa pela produção de dados, bases e tabelas, vai para a análise que gera informações, indicadores, relatórios e boletins e leva ao conhecimento, conscientização, tomada de decisão e, por fim, à transformação da realidade, reiniciando o ciclo”. A pirâmide gerada tem como base os dados ainda não trabalhados e no topo está a ação.
O evento teve, ainda, a participação da médica infectologista do Devisa e coordenadora do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) Campinas, Valéria Almeida, abordando a identificação precoce e oportuna de emergências. Já Gustavo Leão, consultor da Unidade Técnica de Vigilância, Preparação e Resposta a Emergências e Desastres em Saúde Pública da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas)/Organização Mundial da Saúde (OMS) no Brasil palestrou sobre os acordos e regulamentos sanitários, formação de salas de situação e de Centros de Operação em Emergência (COEs). 
Ainda pelo COE, participaram a enfermeira e articuladora da intersetorialidade, Priscilla Pegoraro, e a coordenadora de Fiscalização Ambiental da Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Heloisa Fava. Elas falaram das lições aprendidas a partir dos comitê de enfrentamento à Covid-19.
Na segunda parte da oficina, à tarde, houve o treinamento prático, que simulou a ocorrência de um acidente radioativo na cidade fictícia de Belo Mundo e as ações e decisões necessárias ao enfrentamento da emergência. Um comitê foi montado para discutir e tomar as medidas necessárias, intersetorialmente, além de responder as demandas de imprensa e da população, que se manifestava via redes sociais.
Para que os participantes pudessem entender e se sensibilizar para os desafios inerentes às diversas Pastas, as atribuições foram trocados. O secretário de Trabalho e Renda ocupou a Secretaria de Saúde e a equipe da Secretaria do Verde assumiu as funções da Secretaria de Educação, entre outras alterações.
Também participaram da oficina o secretário de Trabalho e Renda, Gustavo di Tella e representantes das secretarias municipais de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos; Comunicação; Habitação; Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano de Campinas (Emdec); Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública; Serviços Técnicos Gerais (Setec); Rede Mário Gatti; e Serviços Públicos.

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