Geral
Moradoras do Pac Santa Lúcia concluem Oficina de Costura em Feltro
Aproximadamente 20 moradoras dos bairros inseridos no Programa de Aceleração do Crescimento do Parque Linear do Santa Lúcia (Pac Santa Lúcia) participaram, na manhã esta terça-feira, 18 de dezembro, na sede da Associação dos Moradores do Jardim Yeda, do encerramento da Oficina de Costura em Feltro, mais uma atividade desenvolvida pelo Trabalho Técnico Social (TTS) junto aos moradores dos núcleos residenciais Jardim Yeda I e II, Vila Palácios, Bordon, 2 de julho e Santa Lúcia.
Em 48 horas/aula elas desenvolveram diversas técnicas que a partir de agora podem se transformar em uma nova fonte de renda. Mas não é só isso. A manicure Mariusa das Dores, por exemplo, conta que a atividade foi ótima para resgatar a autoestima das participantes.
“Olha, inicialmente a gente encarou como uma higiene mental, mas depois pudemos notar os grandes benefícios que esta atividade nos trouxe. Para você ter uma ideia, tinha gente aqui que estava vivendo até um início de depressão mas que, no decorrer do curso, os sintomas foram desaparecendo. Esperamos que o projeto tenha continuidade”, destacou.
A artesã e professora da turma, Iara Meidas falou da convivência com o grupo.
“Quando cheguei aqui fiquei perplexa porque a maioria delas não sabia nada, sequer tinham pego agulha e linha nas mãos alguma vez. Mas, apesar da dificuldade do começo, o grupo sempre foi atencioso e com poucas horas de curso elas se identificaram. Posso dizer que foi muito gratificante, valeu a pena”, concluiu.
Para a assistente social, Célia Domingo, a experiência foi emocionante.
“No dia a dia do nosso trabalho conjunto aqui no curso de costura em feltro a gente aprendeu a se amar e, consequentemente, se valorizar. E eu agradeço muito esta oportunidade de trabalhar com todas vocês”, disse.
Segundo o coordenador do TTS, Daniel Rocha, a oficina foi muito produtiva.
“A Oficina de Costura em Feltro despertou o que há de melhor no grupo de mulheres participantes; aflorou o desejo de mostrar o seu potencial e a vontade de vencer”, afirmou.
A oficina foi coordenada pelas assistentes sociais Célia Domingo e Taísse Andrade e pela estagiária Anne Silva.
