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Comitê de Enfrentamento da Pandemia se reúne para apresentação de estudo

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O prefeito de Campinas, Dário Saadi, esteve nesta sexta-feira, dia 26 de fevereiro, em uma reunião extraordinária do Comitê Municipal de Enfrentamento da Pandemia de Infecção Humana pelo Novo Coronavírus. O encontro teve a participação do presidente e fundador do Instituto Estáter, Pércio de Souza, para apresentar um estudo sobre a Covid-19, com dados de vários países.

 

O estudo apresentado por Souza abordou “o impacto das medidas governamentais de controle da Covid-19 em diversos países e a relevância do desenvolvimento da percepção de risco da população e dos sistemas de comunicação como estratégias efetivas para mitigar a transmissão da doença”. O objetivo foi fazer com que os participantes conheçam os dados apresentados no estudo e avaliem se e como podem ser trabalhados na cidade. O resultado dessa reunião servirá como base para que o comitê elabore estratégias a serem implementadas em Campinas.

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O Instituto é parceiro de Campinas em um projeto-piloto de medição de oximetria desde julho do ano passado. O projeto tem o objetivo de diminuir a mortalidade a partir do acompanhamento da medição de oximetria dos pacientes com mais de 60 anos de idade que começou na região Sudoeste e agora está sendo ampliado para a cidade toda. O projeto tinha o objetivo de impedir a hipoxia silenciosa que é quando os pacientes estão com a saturação de oxigênio no sangue menor que 95% mas não apresentam sinais de dificuldade respiratória.

 

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No início da reunião, o prefeito Dário Saadi agradeceu o apoio. “Agradeço pela parceria e disposição e por esse espírito público em ajudar a sociedade. Estamos aprendendo a lidar com esta doença no meio dela, sem histórico.” Segundo a diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), Andrea von Zuben, este trabalho conjunto com a fundação já se estendeu para outras questões estratégicas. “Estamos estudando com outros epidemiologistas a comunicação de risco no Brasil e trabalhando com várias evidências que mostram que o caminho atual não é o melhor.”

 

Pércio de Souza falou sobre o impacto da Covid-19 como nova causa de morte no Brasil e no mundo, o papel do lockdown no controle da pandemia em diversos países. “Nos países analisados não encontramos correlação clara entre mobilidade e contágio”, disse. Segundo ele, os países que foram mais rígidos no primeiro semestre e atrasaram a curva pandêmica, sofreram efeito pêndulo, sendo mais impactados no segundo semestre.

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Para o especialista, que também é engenheiro, o maior risco de contaminação está nos ambientes fechados, onde há um risco de 20 a 30 vezes maior de contágio, como nos encontros informais, reuniões familiares, festas noturnas com bebidas, aniversários e casamentos. “Não é quando o indivíduo está atento, são os deslizes”, disse.

 

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De acordo com ele, existe uma baixa notificação de contágios em ambientes controlados como comércio, shoppings, restaurantes, transporte público, praias, aviões e escolas monitoradas. “É preciso colocar os holofotes onde está o maior contágio.” Neste sentido, segundo ele, deve-se priorizar os principais itens de contágio, fazer campanhas intensas de educação comportamental durante a intensificação, fazer treinamentos nas escolas usando as crianças como canal e ter atenção redobrada e punição para estabelecimentos fora do protocolo.

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