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Sequenciamento genético do coronavírus pode explicar aumento em Campinas

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Com o aumento na taxa de transmissão do novo coronavírus em Campinas, a Secretaria Municipal de Saúde começa a investigar se esse crescimento ocorre em função de transmissão local da variante amazonense do novo coronavírus, a P1, que é considerada mais infecciosa. O Instituto Adolfo Lutz fará o sequenciamento genético do coronavírus em pacientes graves, em menores de 40 anos e em casos de reinfecção em Campinas.

A taxa de transmissão do coronavírus está em 1,2, ou seja, cada 100 infectados transmite o vírus para 120 pessoas. Por enquanto, disse em live nessa quarta-feira, 17 de fevereiro, a diretora da Vigilância em Saúde, Andrea Von Zuben, trata-se de suspeita de que a variante possa ser responsável pelo avanço da doença. Outra hipótese é que o aumento da transmissão possa ser decorrente das aglomerações que vêm sendo registradas em Campinas, em festas clandestinas.

Na segunda-feira, dia 15, a Secretaria de Saúde confirmou um caso da variante amazonense na cidade, em uma idosa que chegou a Campinas em 14 de janeiro, num voo direto de Manaus. Ela desembarcou com sintomas de Covid-19 e foi internada em um hospital particular, onde permaneceu até 25 de janeiro.

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Segundo a diretora da Vigilância, até terminar o período de contágio, a mulher não circulou pela cidade. “Nós monitoramos os passageiros que estavam próximos dela no avião e também suas duas filhas, que ficaram em isolamento em um hotel”, disse.

Andrea avalia, no entanto, que outra pessoa infectada pela variante amazonense possa ter chegado à cidade, sem que a área da saúde tivesse sido informada. “O sequenciamento genético vai nos ajudar a entender o motivo do avanço de casos”, afirmou.

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