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Secretário de Saúde afirma que não era amigo dos envolvidos no caso Ouro Verde e garante que salários dos funcionários estão em dia

Cumprido o que havia acordado no início do ano com os vereadores, o secretário municipal de Saúde, Carmino de Souza esteve por cerca de 2 horas e meia na Câmara de Campinas respondendo aos questionamentos que envolveram a gestão da Organização Social Vitale a frente do Hospital Ouro Verde. 
O secretário afirmou que não era amigo de nenhum dos envolvidos na ação do Ministério Público que, inclusive resultou na prisão de Fernando Vitor Torres Nogueira Franco, diretor técnico da OS Vitale e acusado de desviar 4,5 milhões do hospital. “As relações que tinha com essas pessoas era intersetorial e institucional”, afirmou. Carmino enfatizou ainda que a nomeação de Anésio Curat Junior, que era diretor da secretaria de Saúde e que também está sendo investigado pelo MP, foi uma continuidade da gestão anterior e que todos os cargos de diretoria são ocupados por funcionários de carreira. Além disso, ele também explicou que todo o processo do chamamento público que resultou na contratação da Vitale também foi feito por servidores públicos. “Eu acho que meu telefone também estava sendo monitorado e em nenhum momento eu fui chamado para depor no MP, pelo contrário, eu fui de forma antecipada, portanto eu não tenho que julgar ninguém, apenas deixar que a justiça faça o seu papel e que cada um pague pelos seus erros”.
Questionado sobre o compromisso da prefeitura com os pagamentos dos funcionários da Vitale e do próprio hospital, o secretário afirmou que após o processo da intervenção por meio da gestão conjunta pelo interventor do Hospital Mario Gatti, todos os pagamentos estão sendo feito. “Eu considero essa greve abusiva, porque estamos com todos os pagamentos provisionados e também estamos trabalhando para que a justiça autorize os pagamentos que estão sendo feitos direto para os funcionários da Vitale”. Ele disse também que os casos dos profissionais que são contratados por meio de Pessoa Jurídica também estão em dia, porém ele explicou que esse regime de contratação possui algumas particularidades no hospital. “A contratação por meio de PJ já é aceita pelo conselho de medicina, existe um questionamento apenas por parte do sindicato. Além disso, temos três tipos, dois deles são profissionais com nota fiscal, comprovação da prestação de serviço e com preços de mercado, porém temos casos de cobranças abusivas e quem sequer nota fiscal apresentada temos, essas pessoas estão mesmo sem receber”, explicou. 
Por fim, com relação a possibilidade das possíveis demissões dos 1500 funcionários ligados diretamente a Vitale, o secretário mostrou empenho para que isso não ocorra. “Esses funcionários são da Vitale só ela pode demiti-lo, estamos buscando o amparo da justiça para pagá-lo e evitar essa demissão em massa dia após dia”, concluiu. 
A reunião foi promovida pela comissão de Política Social e Saúde, sob a presidência do vereador Paulo Galtério (PSB) em conjunto com a Comissão de Representação do Caso Ouro Verde, que tem como presidente o vereador Rodrigo da Farmadic (PP). Além deles o encontro contou também com a presença dos vereadores Zé Carlos (PSB), Campos Filho (DEM), Luiz Carlos Rossini (PV), Luiz Henrique Cirilo (PSDB), Jorge da Farmácia (PSDB), Pedro Tourinho (PT), Carmo Luiz (PSC), Marcos Bernardelli (PSDB), Filipe Marchesi (PR), Nelson Hossri (Podemos), Mariana Conti (PSOL), Professor Alberto (PR), Gustavo Petta (PC do B), Carlão do PT, Marcelo Silva (PSD), Ailton da Farmácia (PSD), Paulo Haddad (PPS), Vinicius Gratti (PSB) e Tenente Santini (PSD). 
Texto e Foto: Central de Comunicação Institucional da CMC

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