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Mercado ilegal de bebidas alcoólicas em Campinas cresce mais de 200% em um ano, de acordo com relatório da ABRABE

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Um levantamento da Associação Brasileira de Bebidas – ABRABE mostrou que, dentro do estado de São Paulo, a Região Metropolitana de Campinas (RMC) é a área mais crítica em relação à falsificação de bebidas alcoólicas. As unidades apreendidas passaram de 5.925 garrafas de 750 ml, em 2021, para 19.344, em 2022, um aumento de 226%, segundo o Relatório de Apreensões da entidade. Com isso, os impostos sonegados chegaram a quase R$ 6 milhões no último ano.

Composta por 20 municípios, a Região Metropolitana de Campinas é a segunda maior do estado de São Paulo, com 3,1 milhões de habitantes. Desde 2018, quando iniciou a série histórica do Relatório de Apreensões da associação, a região vem despontando como área mais crítica para a falsificação de bebidas alcoólicas no estado. Para a presidente-executiva da ABRABE, Cristiane Foja, o crime de falsificação é preocupante não somente pelo impacto aos cofres públicos, mas, principalmente, pelos danos ocultos à saúde de quem consome.

“Uma vez que essa mercadoria não possui quaisquer garantias de procedência e qualidade, o impacto à saúde é oculto, podendo, inclusive, levar à morte, já que você não sabe o que tem naquela bebida. Além disso, os locais onde já encontramos produção de bebidas falsificadas não cumprem com as normas sanitárias e podem gerar contaminação por bactérias e fungos”, explica Foja.

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Há décadas desenvolvendo iniciativas de combate ao mercado ilegal, a ABRABE promove treinamentos voltados para autoridades que atuam frente à repressão dessa prática, como profissionais da Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Receita Federal. A associação atua também no engajamento dos consumidores por meio de campanhas nas redes sociais do Sem Excesso, plataforma de comunicação da entidade que aborda o consumo responsável.

“Com esse cenário na Região Metropolitana de Campinas, é importante que mais do que nunca o poder público, entidades, órgãos repressores e, principalmente, o consumidor se engajem contra esse crime que traz implicações para todas as esferas da sociedade. Por isso, vale sempre estar atento às dicas de como identificar uma bebida falsificada: verificar se o contrarrótulo está em português e possui o registro do MAPA, se a embalagem do produto está em boa condição e, claro, sempre desconfiar do preço. Produtos ilegais podem chegar a custar 40% menos que o oficial”, completa Cristiane Foja.

Sobre a ABRABE

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Fundada em 1974, a Associação Brasileira de Bebidas – ABRABE atua pelos interesses setoriais de fabricantes e importadores de bebidas no Brasil, sendo a única entidade que representa exclusivamente bebidas alcoólicas em todas as suas categorias. Atualmente, são 36 associadas, contemplando empresas nacionais e multinacionais, que, juntas, representam um mercado bastante diversificado de bebidas alcoólicas no Brasil. A ABRABE atua com base em cinco propósitos estratégicos: desenvolvimento econômico do setor; sustentabilidade na cadeia de valor; relação responsável entre bebidas alcoólicas e sociedade; ambiente saudável de concorrência; e oportunidades de aprimoramento do mercado.

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