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Geral

Mapeamento das áreas inundáveis da bacia do Rio Capivari é apresentado

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O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) apresentou ao prefeito Dário Saadi os resultados do estudo de delimitação da planície de inundação – terreno situado à margem de curso d’água que inunda durante as cheias – do Rio Capivari e afluentes no trecho percorrido por estes cursos d’água no município de Campinas. O projeto foi encomendado pela Prefeitura de Campinas e coordenado pela Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SVDS) e envolveu o desenvolvimento de uma metodologia inovadora para o mapeamento das áreas inundáveis da bacia do Rio Capivari e afluentes, considerando, além de três cenários de precipitação, a ocupação do solo atual na bacia e um cenário futuro de ocupação, com maior percentual de urbanização e, consequentemente, maior impermeabilização do solo. O estudo geológico apresentado pelo IPT determina os aspectos das áreas que margeiam o rio e que podem inundar em períodos de cheia. 

 

 

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O prefeito Dário Saadi disse que este é um dia muito importante, de um aporte técnico fundamental para a cidade, em um contrato que foi feito com o IPT pela Prefeitura no sentido de detalhar as planícies de inundação de toda a região da bacia do Capivari. “Era uma demanda antiga na cidade que pode nos trazer dados técnicos concretos e conclusivos sobre a ampliação de ocupação da região”, disse o prefeito. De acordo com Dário, com a delimitação do terreno situado à margem do rio, o poder público e a iniciativa privada terão mais segurança para delinear o uso e ocupação do solo. 

 

 

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A equipe técnica do IPT elaborou um manual com os procedimentos metodológicos usados no estudo. Para fazer o download do e-book, acesse o link: https://conteudo.ipt.br/delimitacao-de-planicies-de-inundacao-e-areas-inundaveis .

 

 

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Planejamento urbano

 

 

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Rogério Menezes, secretário municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, disse tratar-se de uma informação científica. “Ao buscar o IPT para fazer um trabalho de fôlego envolvendo visitas de campo, estamos trazendo à luz o melhor para o planejamento do território com critérios claros, tanto para o corpo técnico da Prefeitura quanto para quem deseja empreender”. 

 

O secretário lembra que o estudo auxilia na segurança de que construções vão respeitar o futuro das manchas de inundação para não ter, em um cenário de eventos climáticos extremos, riscos à população, inclusive riscos futuros.

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 Menezes disse que o estudo apresenta cenários com projeção do que vai acontecer em relação ao volume de água nos rios e afluentes do Capivari até 2050. E ressaltou a importância de todas as secretarias respeitarem as planícies de inundação – que são consideradas áreas protegidas desde a criação da Lei Orgânica do Município (em 1990). 

 

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“É importante ver secretários de diversas áreas aqui, pois é um trabalho transversal que envolve diversos aspectos no município. Este projeto é minimamente uma referência estadual, esperamos que seja também uma referência federal”, disse Fabrício Araújo Mirandola, diretor de Estratégia e Relações Institucionais do IPT. 

 

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Governança climática

 

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De acordo com Mirandola, o cenário de mudanças climáticas com prevalência de cenários extremos com chuvas intensas, rápidas, volumosas,  aliado ao crescimento das áreas urbanizadas em zonas de expansão urbana, com consequente aumento das taxas de impermeabilização do solo, a esperança é de que estudos como o realizado sejam adotados como instrumentos sistemáticos de planejamento urbano e como fomentadores de governança climática. 

 

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“O trabalho permite, ainda, estreitar a relação entre planejamento de Campinas e preservação de áreas de inundação dos cursos d’água, visando uma cidade sustentável e resiliente, especialmente porque pode acontecer um aumento das enchentes devido às mudanças climáticas”, disse Andréa Struchel, diretora de Licenciamento Ambiental da SVDS. 

 

 

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Participaram do evento o secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella; o secretário de Infraestrutura, Carlos Barreiro; a secretária-adjunta de Planejamento e Urbanismo, Marcela Pupin; o diretor da Defesa Civil de Campinas, Sidnei Furtado; a diretora de Desenvolvimento Sustentável, Ângela Guirao, e o secretário-executivo do Consórcio PCJ, Francisco Lahóz. 

 

 

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O trecho da bacia hidrográfica contido no município de Campinas corresponde a uma área aproximada de 220 km², localizada no terço médio do rio Capivari.

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