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Polícia Rodoviária adota bafômetro supersensível na região de Campinas

bafometro

A Polícia Militar Rodoviária (PMR) passou a usar o etilômetro passivo para fiscalizar motoristas no trânsito. O novo aparelho tem a função de selecionador e, caso acuse presença de álcool, o motorista é recomendado a fazer o teste do etilômetro. O equipamento faz parte de investimentos da corporação para reduzir ainda mais o índice de acidentes de trânsito, que registrou queda de cerca de 6% em 2019 em comparação ao ano anterior, e também educativo.

O etilômetro passivo é um aparelho importado da Coreia e, diferentemente do ativo, o motorista não precisa colocar a boca no aparelho para fazer o teste. Basta assoprar a uma distância de aproximadamente 10 centímetros do bucal, que o aparelho vai sugar o ar alveolar e acionará a luz, no caso vermelha para positivo para álcool, e verde, negativo. O resultado sai em questão de segundos e não exige muito esforço do motorista. O teste é aplicado com o motorista dentro do carro. “É um aparelho eficiente, mas que não tem valor de atuação, apenas de selecionador. Se der positivo para alcoolemia, o motorista é convidado a descer do veículo e a fazer o teste do etilômetro ativo”, disse o capitão da PM, Theo Santos de Souza.

O aparelho começou a ser usado pela corporação há dez dias e foi empregado em cinco operações que funcionaram como treinamento das equipes. Uma delas foi realizada no pré-carnaval de Campinas, no último sábado, na qual houve a apresentação do grupo City Banda.

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O bloqueio foi realizado na Rodovia Engenheiro Miguel Noel Nascentes Burnier, entre a CPFL e a alça de acesso para a Rodovia D. Pedro I, no sentido interior.

De acordo com o tenente Vinícius Becker, responsável pela operação, foram aplicados 100 testes no dia, que resultaram na autuação de cinco motorista, com nível de alto de etilômetro, e 17 se recusaram a fazer o teste. “A operação foi um sucesso. Com o aparelho conseguimos fazer 12 testes por minuto, enquanto com o outro, é de um teste para cada minuto. Ou seja, conseguimos fiscalizar um número maior de motorista em um curto espaço de tempo”, disse Becker.

Dados da corporação apontaram que o número de autuações na área de controle do comando, baixou de 4.749 em 2018 para 4.468 no ano passado. Em contrapartida, o número de fiscalização para alcoolemia saltaram de 27.240 para 44.799 em igual período. “Os motoristas estão mais conscientes. Hoje eles usam outras alternativas para ir em festas e eventos. Optam por acionar motoristas de aplicativos ou saem em grupos, com vans”, comentou o tenente.

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Autuações

De acordo com o capitão Theo, apesar da conscientização dos motoristas ainda há muita resistência para a realização do teste do etilômetro. Muitos motoristas abordados se recusam a fazer o exame acreditando que não sofrerão alguma autuação. Entretanto, ele explica que a partir do momento que o motorista é parado em uma fiscalização, toda a abordagem fica registrada.

O motorista que é convidado a fazer o teste e se recusa, mas se o policial identificar ao menos um sintoma que demonstre alcoolismo, é feita a autuação e o motorista tem a CNH retida por até cinco dias. Já quando o motorista se recusa, mas não apresenta nenhum sinal, também é citado na ficha de abordagem, mas frisa-se que o motorista recusou o teste e ele também é autuado.

A multa para quem se recusar a fazer o teste de etilômetro é de R$ 2.934,70 e ainda responde processo administrativo. O motorista que for pego com sinais de embriagues é preso em flagrante, além das penalidades administrativas. “Nossa função não é penalizar ninguém, mas orientar e zelar pela segurança dos usuários das rodovias”, frisou o capitão. “na abordagem, o policial sempre vai relatar as consequências antes do teste. Ele jamais vai induzir a pessoa a não assoprar ou assoprar”, acrescentou.

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Vale lembrar que o motorista que ingerir algum alimento que contenha álcool, como vinagre, própolis, enxaguante bucal e até mesmo Biotônico Fontoura, deve avisar ao policial, pois será oferecido água para a pessoa fazer bochecho, já que os aparelhos consideram o ar como positivo para álcool.

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