Mata Santa Genebra promove o movimento ‘Nós amamos o Rio Atibaia’
A Fundação José Pedro de Oliveira (FJPO), gestora da Mata de Santa Genebra, promove neste sábado, a partir das 9h30, o movimento “Nós amamos o Rio Atibaia”, com mutirão para retirada de lixo do Rio Atibaia e do plantio de cerca de 500 mudas de árvores de espécies nativas, nas margens. A ação será na Rua Antônio Duarte Dias, altura do 1076, Recanto dos Dourados.
Instituições e voluntários participam. Quem chegar na hora poderá ajudar no plantio de mudas e na coleta de resíduos em áreas verdes. Para participar, basta comparecer ao local, não é necessário fazer inscrição.
Serão plantadas mudas das espécies pau d´alho, jequitibá, jatobá, peroba, jerivá, entre tantas outras. Também de espécies frutíferas, a exemplo de pitanga e uvaia, para alimentar a pequena fauna urbana, como pássaros e outros animais que se abrigam em árvores.
Do total de mudas, 70% são do viveiro da Mata de Santa Genebra e 30% fornecidas por empresas, por meio de compensação ambiental. “As árvores vão compor a mata ciliar, fundamental para proteger o rio, evitar erosão e oferecer condições para que os animais possam se locomover”, explica o presidente da FJPO, Cidão Santos.
Além do plantio de mudas, pessoas com caiaques e barcos recolherão, manualmente, materiais e lixos que estiverem no rio. “Quem estiver na águia também irá verificar se há algum ponto de esgoto clandestino. Os resíduos retirados do rio terão a destinação adequada, para cada tipo. Este é um rio que nos alimenta”, destaca Cidão. O presidente da FJPO também ressalta a importância do Rio Atibaia no abastecimento de água da cidade. Do total de água que Campinas capta para consumo da população, 95% são do Atibaia.
A ação é organizada pela Fundação José Pedro de Oliveira (Mata de Santa Genebra); em parceria com as Secretarias Municipais do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de Serviços Públicos; a Emdec (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas); a Sanasa; o Instituto Limpa Brasil, Sociedade Protetora das Diversidades das Espécies (Proesp), a APA Viva e com a participação de voluntários em geral.