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Ibaneis sobre reajuste: “O acordo que temos é o acordo possível”

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21/11/2019 19:13,atualizado 21/11/2019 20:14

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), reafirmou nesta quinta-feira (21/11/2019) que a proposta de reajuste para policiais militares e bombeiros foi negociada com as categorias. O texto, assinado nessa quarta (20/11/2019) em solenidade no Palácio do Buriti, seguiu para apreciação do presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), visto que é a União quem paga a folha da segurança da capital federal.

“O acordo que temos é o acordo possível. Negociamos”, disse Ibaneis nesta tarde. “[Os militares] Podem não estar tão satisfeitos, mas o orçamento é finito e há outras categorias que também precisam ser contempladas”, completou o governador.

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Antes da cerimônia de assinatura, a proposta foi apresentada às associações que representam as categorias beneficiadas, durante reunião no Comando-Geral da Polícia Militar. Embora tenham aprovado o que viram, representantes dos militares afirmam que não tiveram tempo de analisar em detalhes o texto. Ao fazerem as contas, alegam que a Polícia Civil continuará recebendo 10% a mais no salário líquido.

A proposta prevê reajuste médio de 32,48% para as forças de segurança, dividido em seis vezes até 2022. Os valores seriam depositados duas vezes ao ano, em junho e novembro, resultando em um impacto final de R$ 1,5 bilhão.

Além disso, está prevista a incorporação, nos vencimentos, do auxílio-moradia. Contudo, associações de bombeiros e PMs dizem que haverá um período entre a extinção do benefício, como é dado hoje, e a incorporação nos salários: assim, os militares ficariam sem receber o auxílio, que varia de R$ 1,2 mil a R$ 3,6 mil ao mês, até junho de 2020.

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Em nota, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) esclareceu que “todos os valores, brutos e líquidos, previstos no projeto de reajuste foram apresentados às categorias antes da assinatura do governador, Ibaneis Rocha, tendo havido entendimento de todas as partes envolvidas. Diante desse cenário, a proposta do GDF [Governo do Distrito Federal] é a que tem possibilidade de se executar”. O texto destaca ainda que o reajuste foi garantido “mesmo em um cenário de crise financeira no DF”.

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