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Gincana Campinação empolga jovens alunos, pais, professores e torcedores

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A gincana Campinação, que testa seus participantes em matemática, geografia, tecnologia, colaboração, competição e diversão, teve sua fase final, batizada de “Grande Desafio”, na quarta passada, 17 de outubro. As provas foram realizadas no Instituto Nipo Brasileiro, no bairro Guanabara, reunindo 281 estudantes de 16 escolas da Rede Municipal.
Para participar da final, alunos de 16 escolas da Rede Municipal prepararam seminários com o tema “A água e sua relação com a redução das desigualdades”. Os trabalhos foram apresentados nos NAEDs (Núcleos de Ação Educativa Descentralizada) respectivos de cada colégio.
A próxima etapa foi a resolução de exercícios preliminares em cada unidade. As EMEFs puderam escolher duas equipes com até seis estudantes, uma do ciclo II (4° e 5° anos) e outra do ciclo IV (8° e 9° anos).
De acordo com a organização, a ideia do campeonato é estimular o aprendizado de matemática e geografia, mostrando aos alunos a relação das disciplinas com o cotidiano. Também pretende incentivar o desenvolvimento de projeto interdisciplinar e colaborativo e o uso das tecnologias.
Os vencedores receberam prêmios, sempre pensados para o conjunto dos alunos. Os colégios participantes concorreram a kits de robótica com formação dos professores para a utilização do material. Plantio de mudas de árvores e visitas ao Aeroporto Viracopos e ao Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) também estavam na lista das premiações. Todos receberam pelo menos um destes benefícios.
A Campinação é realizada pela Secretaria de Educação em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Social e de Turismo, com apoio das secretarias de Esportes e Lazer e de Serviços Público, e do Instituto Cultural Nipo Brasileiro.
O Grande Desafio
O Instituto Nipo Brasileiro recebeu os convidados com músicas do grupo Mitsuba, que toca o taikô, instrumento de percussão tradicional do Japão, apresentado para a plateia de cerca de 400 pessoas. Para Guilherme Alves, da EMEF Elza Pellegrini, “os prêmios e o público deixam a gente ansioso, e ser recebido com arte ajudou a manter a calma”.
No início do teste, três equipes subiam ao palco do auditório de cada vez. Cada uma delas tinha cinco minutos para resolver um exercício que aparecia no telão e relacionava a matemática com a questão da água e da desigualdade.
A resolução exigiu conhecimento e concentração, já que enquanto algumas equipes se empenhavam na resolução dos exercícios, os outros jovens presentes torciam com hinos e cartazes. A banda Filhos do Padre tocava hits como Bang de Anitta e Razões e Emoções, da NX Zero.
Tecnologia
Nas duas últimas etapas foi usada uma plataforma digital para realizar a prova. A tecnologia ajuda a manter os processos organizados nas diferentes unidades participantes, além de aproximar os alunos da inovação. “Precisamos incentivar o uso da tecnologia, até porque Campinas é um importante polo no setor”, disse Alexandre Dias, assessor de tecnologia da secretaria de Educação de Campinas.
A equipe campeã, batizada de “Equipimenta”, foi formada por alunos da EMEF Edson Luis Souto, que fica na Vila San Martin. Como prêmio, vão fazer um estudo de meio no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, no Polo II de Alta Tecnologia.
Paula Toniate, professora de geografia da EMDEF Elza Pellegrini, diz que iniciativas como a Campinação “são essenciais porque tratam os estudantes de uma maneira mais moderna e eficiente, como agentes do próprio aprendizado”.
A escola tem tradição de trabalhar o ensino tecnológico com os alunos, por isso os professores, gestores e estudantes desejavam o kit de robótica, e alcançaram esse objetivo. “Termos ganhado o kit foi maravilhoso, já estamos pensando em projetos com ele”, conta Idelvandre Vilas Boas, orientadora pedagógica da unidade.
Outra escola que ganhou o kit de robótica foi a EMEF Raul Pilla, unidade do Jardim Flamboyant. Uma das alunas vencedoras foi Stella Silva, que tem nove anos e fama de nerd. Mesmo não gostando muito do título, disse que ser estudiosa rendeu o prêmio que ela queria: sua equipe ficou em segundo lugar e conquistou o kit.
A plataforma usada para fazer a prova foi criada no ano passado pela Informática de Municípios Associados (IMA), usando como base outra plataforma de código livre, ou seja, que podia ser reprogramada e usada gratuitamente. O processo envolveu três programadores e levou cerca de dois meses. Este ano, só foi necessária uma atualização mais simples.
A Campinação fez parte da Semana Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, que foi realizada entre os dias 15 e 21 de outubro.

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