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Eventos

Estúdio Cênico apresenta Festival de Monólogos gratuito em Campinas

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O Estúdio Cênico, casa teatral independente localizada no Jardim Proença, em Campinas/SP, apresenta nos dias 14, 15 e 16 de fevereiro o “Festival de Monólogos – Eu Sou Muitos”, com seis espetáculos/performances de artistas com perfis variados. A entrada para todas as sessões é gratuita, mas é necessário reservar ingressos por meio deste link.

A ação faz parte de uma série de atividades que estão sendo viabilizadas com recursos públicos da Lei Paulo Gustavo (LPG) do Estado de São Paulo neste espaço de existência e resistência que celebra 25 anos em 2025.

Entre a programação, estão dramaturgias originais, provocativas, sensíveis e resultados de pesquisas de artistas múltiplos. Além das apresentações, haverá ainda no último dia música ao vivo, opções de alimentação e bebida no local e uma premiação para os três melhores indicados. Confira abaixo a programação completa:

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Festival de Monólogos – Eu Sou Muitos

A Obscena Senhora D

Artista: Matheus Ramos

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Data: 14/02 (sexta-feira)

Horário: 19h

Sinopse: Aos sessenta anos, após a morte do marido Ehud, Hillé – a senhora D – decide viver seu luto no vão da escada de casa. Num intenso fluxo de consciência, ela se vê às voltas com lembranças do passado ao mesmo tempo que experimenta sua própria solidão. O monólogo é baseado no livro de mesmo nome de Hilda Hilst e parte de um processo de Iniciação Científica realizado na graduação em artes cênicas na Unicamp em 2023.

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Ficha técnica: Atuação: Matheus Ramos | Iluminação e Operação de luz: Filipe Batista | Operação de som e Provocações Cênicas: Lígia Andrade

Classificação etária: 16 anos

Tempo de duração: 40 minutos

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Volúpia

Artista: Helena Agalenéa

Data: 14/02 (sexta-feira)

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Horário: 20h30

Sinopse: Volúpia é uma escavação mitológica, uma mitofagia onde a atriz Helena Agalenéa devora os registros poéticos sobre Helena de Troia, e os encorpora em sua realidade contemporânea: uma travesti sudaca bissexual não-monogâmica. Não se trata de desconstruir a fama atribuída à Helena ao decorrer da história: “rameira desavergonhada, cadela traiçoeira, megera do Egeu, meretriz, louca, bela e irresistível, destruidora de lares”. Trata-se de mastigar e degustar a sua volúpia, ruminar a sua fama devassa. Helena mitológica é tanto um ídolo de beleza e sexualidade, quanto um arauto da desgraça, uma mulher desprezada. Irresistível e desprezível. Volúpia é uma costura entre uma história antiga e uma vida contemporânea. Importante lembrarmos: vivemos no país que mais consome pornografia sobre travestis e mulheres trans no mundo, mas também somos o país que mais notifica as suas mortes… Travesti: irresistível e desprezível, tal qual Helena de Troia. Helena Agalenéa devora Helena de Troia para ser Helena de Trava. Mas a busca é para além das travas, busca encontrar a fome das desvairadas: todas àquelas que como Helena, são famintas de gozo e amor, sedentas pelos prazeres da carne e afeiçoadas em demasia pelas loucuras do coração.

Ficha técnica: Dramaturgia e atuação: Helena Agalenéa | Operação de luz: Wanessa Di Guimarães | Operação de som: Isadora Werneck

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Classificação etária: 16 anos

Tempo de duração: 30 minutos

Pensamentos de paz durante um ataque aéreo

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Artista: Isadora Werneck

Data: 15/02 (sábado)

Horário: 18h

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Sinopse: Na montagem, o ensaio de Virginia Woolf escrito em 1940 revela a atualidade do discurso e as conexões com os bombardeios e novos ataques trazidos pelo ar na contemporaneidade.

Ficha técnica: Elenco: Isadora Werneck | Direção: George Mascarenhas | Assistente de direção: Otávio Correia | Produção: Isadora Werneck | Figurinista: Rino Carvalho | Trilha Sonora: Luciano Salvador Bahia | Cenógrafo: Zuarte Júnior | Assistente de cenografia: Pat Torres | Iluminador: Otávio Correia

Classificação etária: 12 anos

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Tempo de duração: 40 minutos

JOANA

Artista: Janaina Batista

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Data: 15/02 (sábado)

Horário: 19h30

Sinopse: No experimento cênico “JOANA”, a atriz Janaina Batista transita entre monólogos da personagem ‘Joana’ da peça “Gota d’Água” (1975), de Chico Buarque e Paulo Pontes, e as Danças dos Orixás. Esse experimento surgiu como última etapa da pesquisa de iniciação científica “Joana é uma mulher negra? Olhares interseccionais de Gota d’água de Chico Buarque e Paulo Pontes”, que se deu a partir de uma investigação prática da personagem Joana com uma análise teórica da realidade brasileira da época. A atriz e pesquisadora conecta referências das danças afro-brasileiras e das contribuições de pensadoras do feminismo negro, oferecendo uma perspectiva sobre a personagem ‘Joana’ em seu olhar e vivência enquanto mulher negra.

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Ficha técnica: Atuação, concepção e pesquisa: Janaina Batista | Orientação: Veronica Fabrini | Concepção e operação de luz: Venus Ravi | Operação de som: Danilo Guimarães 

Classificação etária: 10 anos

Tempo de duração: 30 minutos

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CAIS

Artista: Filipe Batista

Data: 15/02 (sábado)

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Horário: 21h

Sinopse: Dentro dos búzios encontramos histórias marcadas pelo ondular das marés. Ah… o que a maré nos trará hoje?

Ficha técnica: Concepção geral e criação: Filipe Batista | Orientação: Grácia Navarro | Provocação de cena: Bruno Nakamura | Criação de trilha sonora e operação de som: Gabriel Carvalheiro | Figurino: André Luiz Martins, Filipe Batista e Lígia Andrade | Concepção de iluminação: João Portela | Operação de Luz: Lígia Andrade | Arte de divulgação: Ivan Lucca | Fotografias: Ivan Lucca e Glenda Alonso | Apoio: Instituto de Artes, Departamento de Artes Cênicas, CAIA, FAPESP, FAEPEX, Centro Cultural Omí Aladò e Capoeira IBECA

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Classificação etária: 10 anos

Tempo de duração: 40 minutos

O NINGUÉM – Teatro de máscaras

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Artista: Cristian Beltrán

Data: 16/02 (domingo)

Horário: 18h

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Sinopse: O NINGUÉM é uma fotografia sobre o funcionamento do sistema atual e seus tecidos sociais. Utilizando uma poesia satírica como elemento narrativo, a história se desenvolve através de personagens representativos de cada estrato. Um contador de histórias, quatro personagens e suas máscaras dão vida a esse espetáculo inquieto, com referências poéticas do Sul, como Violeta Parra e Victor Jara, e uma interpretação baseada nas técnicas teatrais de Dario Fo e Jaques Lecoq. Interpretado por Cristian Beltrán, ator e diretor de teatro, que vem pesquisando teatro popular desde sua formação no Chile e, extensivamente, em diversos países da América Latina a partir do ano 2000. Hoje, no Brasil, seu espetáculo recebe prêmios em festivais nacionais e internacionais.

Ficha técnica: Elenco: Cristian Beltrán | Direção: Pedro Nora | Trilha sonora: Beto Scopel | Vídeo: Otávio Rodrigues

Classificação etária: 14 anos

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Tempo de duração: 50 minutos

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