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Conflitos da adolescência são resolvidos por meio de rede de apoio

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Ter um ombro amigo é importante nas horas de dificuldade. É com esse pensamento que a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Zeferino Vaz, o Caic da Vila União, criou uma equipe de apoio para ajudar os alunos a enfrentarem os problemas cotidianos.

 

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O grupo formado por 20 alunos do 6° ao 9° ano, do Ensino Fundamental, surgiu a partir do projeto Convivência Ética nas Escolas, uma parceria com o Grupo de Estudos de Pesquisa em Educação Moral (Gepem), que é formado por profissionais de várias universidades entre elas Unesp, Unicamp e Unifesp.

 

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O modelo foi baseado nos grupos de ajuda desenvolvidos por José Maria Martiez, professor da Universidade de Valladoulid, na Espanha. O principal objetivo do projeto é promover o companheirismo entre os alunos e dar autonomia para que eles possam resolver os próprios problemas.

 

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“Todos temos problemas, somos seres humanos. Quem pratica o bullying também precisa de ajuda”, conta a aluna do 9ª ano, Ana Beatriz Belmiro. Amanda Cristina Martinho, também do 9° ano, completa “apoiar o próximo nos ajuda também. É importante não pensar apenas em si”, comenta.

 

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Para integrar o grupo de alunos do Caic, os estudantes da escola elegeram seus pares levando em conta o critério confiabilidade. Após a escolha, os eleitos passaram a receber dos profissionais do Gepem instruções de como lidar com conflitos na escola, em situações como bullying e exclusão social, entre outros. Em casos que envolvem suicídio e automutilação, as vítimas são encaminhadas para ser atendidas por um profissional.

 

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“Quando eles estão em situação de perigo eles procuram os iguais. Eles se entendem melhor, mas os alunos não atuam em situações extremas. Por isso instruímos para, nesse tipo de situação, encaminharmos para um adulto”, diz a pesquisadora da Unesp e representante do Gepem no Caic, Luciana Lapa.

 

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O projeto é um sucesso na escola e já faz a diferença nos relacionamentos, conforme relata a diretora da unidade, Edineia Marques Mendes. “Os alunos se empoderam e amadurecem muito nesse processo de ajuda ao próximo. Isso cria autonomia e um laço de confiança entre eles”.

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