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Câmara recebe representantes da Saúde para falar sobre a Maternidade

A Comissão de Política Social e Saúde da Câmara Municipal recebeu o secretário de Saúde, Lair Zambon, nesta terça-feira, 14 de março, para falar sobre a situação da Maternidade de Campinas com relação ao setor de neonatologia. O hospital conta com 30 leitos de UTI Neonatal, sendo 12 privados e 18 públicos.
No município conta 35 leitos de UTI Neonatal, entre a Maternidade e o Hospital da PUC. Nesta terça-feira, quatro estavam vagos.

O número de leitos disponível atualmente em Campinas é suficiente para atender às necessidades da população do município, de acordo com a Portaria Ministerial 930 (10/05/2012), que estabelece dois leitos para cada 1.000 nascidos vivos, e com a Sociedade Brasileira de Pediatria, que estabelece quatro leitos para cada 1.000 nascidos vivos. Em 2022, pelo SUS Campinas, nasceram 7.458 crianças

Zambon foi acompanhado pela secretária de Saúde Adjunta, Deise Fregni Hadich, pela diretora do Departamento de Gestão e Desenvolvimento Organizacional (DGDO), Erika Guimarães, e pela coordenadora da Central Municipal de Regulação, Denise Amaral.

Conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS), a Maternidade de Campinas é a maior do interior do Estado, tem baixo índice de mortalidade e importância fundamental para Campinas, de acordo com o secretário. Para a comissão, Zambon frisou que a cidade precisa que o governo estadual assuma seu papel na ampliação dos leitos para retaguarda da região e do restante do Estado e enfatizou a disparidade da divisão de custos. “Campinas recebe um terço do valor necessário para a compra dos leitos e paga dois terços com a arrecadação. Gastamos 25% do orçamento municipal com saúde, enquanto o preconizado é 17%”.

A reunião na Câmara foi presidida pelo vereador Paulo Haddad que salientou a importância de que haja uma mobilização da Câmara Municipal nesta cobrança ao Estado, lembrando que “73% do que se gasta em saúde em Campinas vem dos cofres municipais”. A complexidade da gestão dos leitos de UTI Neonatal foi outro ponto levantado pelo vereador, uma vez que para o atendimento da demanda, exige-se locais apropriados, de referência, que possam receber crianças prematuras e gestantes de alto risco.

Também participaram da reunião, os vereadores Cecílio Santos, Paulo Bufalo e Professor Alberto.

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