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Dia Internacional da Pessoa com Deficiência mobiliza sociedade por avanços

Comemorado em 3 de dezembro, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é uma data importante porque, além de reflexiva, é um parâmetro para mudanças. Campinas registra uma longa luta em prol das pessoas com deficiência (PcD) e, desde 2013, muitos avanços foram conquistados com a instiuição de políticas públicas voltadas especificamente a esse público.

 

 

Inserida no calendário pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1992, a data tem como objetivo promover uma compreensão maior dos assuntos concernentes à deficiência com o intuito de  mobilizar a defesa da dignidade, dos direitos e o bem estar dessa população. Conforme a secretária municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, Eliane Jocelaine Pereira, o ano de 2020, apesar dos inúmeros desafios, foi propício para reflexões sobre onde estamos, para onde queremos ir e que país queremos futuramente.

 

 

“O Brasil detém um déficit histórico de acessibilidade e de cuidado com pessoas com deficiência e o desenvolvimento de políticas públicas para essa população. Os registros da história mostram além dos maus tratos e infanticídio, a invisibilidade imposta pela própria família, pelo medo, vergonha e impossibilidade de cuidado dos seus entes que tinham algum tipo de deficiência. Essa associação entre deficiência e incapacidade aumentou a exclusão”, comentou.

 

 

Porém, a partir da Constituição Federal, políticas públicas e legislações nacionais e internacionais foram implementadas para garantir o direito das pessoas com deficiência à vida, ao mercado de trabalho, à inclusão,  à acessibilidade e à convivência familiar e comunitária.

 

 

“Esses direitos fundamentais  dialogam com a necessidade de reconhecer que um país e uma cidade só são desenvolvidos quando a inclusão é meta de políticas públicas, ou seja, quando a igualdade de oportunidades e garantia de direitos às pessoas com deficiência é pauta mestra”, enfatizou a secretária. Ela destacou alguns exemplos de políticas públicas implementadas no município, nos últimos quatro anos, que demonstram a constante busca de garantia de direitos.

 

 

Avanços

 

 

Entre os destaques em Campinas estão a ampliação dos Serviços de Convivência Familiar e Comunitária para Pessoas com Deficiência e o de Cuidador Domiciliar para Idosos e Pessoas com Deficiência. A secretária também citou a ampliação de grupos do Serviço Complementar de Atendimento à PcD;  a implementação de duas novas residências inclusivas  e de dois novos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS).

 

 

A Central de Intérprete de Libras (CIL), importante serviço prestado às pessoas surdas da cidade, registrou mais de 4 mil atendimentos neste ano, que representa um aumento de 37% em comparação ao ano passado e, o  Centro de Referência da Pessoa com Deficiência (CRPD) registrou mais de 2.400 atendimentos.

 

 

Segundo o diretor de Planejamento e Gestão, da Secretaria de Assistência Social de Campinas, Paulo Guimarães, os dois serviços registraram aumento do uso dos canais digitais o que comprova que o público PcD também está se adaptando às novas tecnologias para suprir suas necessidades.

 

 

Eliane Jocelaine também destaca a ampliação do Cartão Nutrir e da inclusão de pessoas com deficiência no Programa Municipal Juventude Conectada. “O Cartão Nutrir que atendia seis mil famílias, durante a pandemia foi ampliado para 26 mil. Esse benefício também tem como público prioritário as pessoas com deficiência”, lembrou.

 

 

Ainda de acordo com a secretária, a ampliação de recursos humanos garantiu a inclusão de jovens com deficiência no Juventude Conectada, a partir de 2017. “Além disso, a Administração Municipal criou o aplicativo tecla SAMU, importante tecnologia assistiva na área da saúde e a plataforma Emprega Bem. E, para coroar todos esses avanços, houve a implantação pioneira de cinco parques inclusivos para crianças com e sem deficiência,” comemorou.

 

 

“Mesmo assim, ainda há muitos avanços a serem conquistados entre o Estado e a sociedade civil para garantir que a inclusão não seja apenas meta, mas realidade no nosso país e na nossa cidade”, concluiu.

 

Comemorado em 3 de dezembro, o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência é uma data importante porque, além de reflexiva, é um parâmetro para mudanças. Campinas registra uma longa luta em prol das pessoas com deficiência (PcD) e, desde 2013, muitos avanços foram conquistados com a instiuição de políticas públicas voltadas especificamente a esse público.

 

“O Brasil detém um déficit histórico de acessibilidade e de cuidado com pessoas com deficiência e o desenvolvimento de políticas públicas para essa população. Os registros da história mostram além dos maus tratos e infanticídio, a invisibilidade imposta pela própria família, pelo medo, vergonha e impossibilidade de cuidado dos seus entes que tinham algum tipo de deficiência. Essa associação entre deficiência e incapacidade aumentou a exclusão”, comentou.

 

Porém, a partir da Constituição Federal, políticas públicas e legislações nacionais e internacionais foram implementadas para garantir o direito das pessoas com deficiência à vida, ao mercado de trabalho, à inclusão,  à acessibilidade e à convivência familiar e comunitária.

 

“Esses direitos fundamentais  dialogam com a necessidade de reconhecer que um país e uma cidade só são desenvolvidos quando a inclusão é meta de políticas públicas, ou seja, quando a igualdade de oportunidades e garantia de direitos às pessoas com deficiência é pauta mestra”, enfatizou a secretária. Ela destacou alguns exemplos de políticas públicas implementadas no município, nos últimos quatro anos, que demonstram a constante busca de garantia de direitos.

 

Entre os destaques em Campinas estão a ampliação dos Serviços de Convivência Familiar e Comunitária para Pessoas com Deficiência e o de Cuidador Domiciliar para Idosos e Pessoas com Deficiência. A secretária também citou a ampliação de grupos do Serviço Complementar de Atendimento à PcD;  a implementação de duas novas residências inclusivas  e de dois novos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS).

 

A Central de Intérprete de Libras (CIL), importante serviço prestado às pessoas surdas da cidade, registrou mais de 4 mil atendimentos neste ano, que representa um aumento de 37% em comparação ao ano passado e, o  Centro de Referência da Pessoa com Deficiência (CRPD) registrou mais de 2.400 atendimentos.

 

Segundo o diretor de Planejamento e Gestão, da Secretaria de Assistência Social de Campinas, Paulo Guimarães, os dois serviços registraram aumento do uso dos canais digitais o que comprova que o público PcD também está se adaptando às novas tecnologias para suprir suas necessidades.

 

Eliane Jocelaine também destaca a ampliação do Cartão Nutrir e da inclusão de pessoas com deficiência no Programa Municipal Juventude Conectada. “O Cartão Nutrir que atendia seis mil famílias, durante a pandemia foi ampliado para 26 mil. Esse benefício também tem como público prioritário as pessoas com deficiência”, lembrou.

 

Ainda de acordo com a secretária, a ampliação de recursos humanos garantiu a inclusão de jovens com deficiência no Juventude Conectada, a partir de 2017. “Além disso, a Administração Municipal criou o aplicativo tecla SAMU, importante tecnologia assistiva na área da saúde e a plataforma Emprega Bem. E, para coroar todos esses avanços, houve a implantação pioneira de cinco parques inclusivos para crianças com e sem deficiência,” comemorou.

 

“Mesmo assim, ainda há muitos avanços a serem conquistados entre o Estado e a sociedade civil para garantir que a inclusão não seja apenas meta, mas realidade no nosso país e na nossa cidade”, concluiu.

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