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Campinas adere ao Plano de Ação em Saúde de Belém: "Segurança para gerações futuras"

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A Prefeitura de Campinas aderiu ao Plano de Ação em Saúde de Belém, compromisso internacional de adaptação climática dedicado exclusivamente à saúde e elaborado pelo Ministério da Saúde durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30). O prefeito Dário Saadi acompanhou o lançamento e a medida integra os compromissos assumidos pelo Município para participação em pactos de sustentabilidade.

“Estamos trabalhando para tornar a cidade cada vez mais sustentável e garantir a segurança para as gerações futuras”, explicou o prefeito. Ele participou da COP na condição de presidente da Comissão de Saúde da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) e apresentou programas do Município para adaptação às mudanças climáticas

O Plano de Ação do ministério se divide em três linhas de ações principais: vigilância e monitoramento, políticas, estratégias e fortalecimento de capacidades baseados em evidências, além de inovação, produção e saúde digital.

“Campinas é uma referência nacional em tecnologia e inovação. A adesão ao plano reforça ações que já começamos e estamos tendo resultados expressivos que servem de modelo para outras cidades, como a Saúde Digital que já realizou mais de 1,8 milhão de atendimentos e orientações e a criação da Escola de Saúde Pública, que tem valorizado inovações no SUS e já implementou, por exemplo, um programa inédito de treinamento e qualificação em telessaúde para qualificar os futuros profissionais da área”, disse Dário.

Impactos

Na área da saúde, o aumento da frequência de eventos meteorológicos como ondas de calor e as variações significativas no volume de chuva podem alterar gradativamente o perfil de adoecimento da população, mudar indicadores sobre uma série de doenças e gerar impacto na saúde mental coletiva diante de emergências climáticas.

Desde janeiro de 2024 Campinas permaneceu por 160 dias em atenção por conta de temperaturas elevadas. A classificação ocorre a partir de 32ºC. Além disso, foram 17 dias em alerta, quando os termômetros marcaram 35ºC ou mais. 

No mesmo período avaliado, a metrópole teve 143 dias em estado de atenção por baixa umidade relativa do ar, classificação para índice de 20% a 30%. Foram contabilizados ainda 31 dias em alerta, na faixa de 12% a 20%, e mais dois em emergência, quando foi inferior a 12%.

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