A secretária de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Eliane Jocelaine Pereira, participou, nesta quinta-feira, 9 de outubro, do 1º Fórum Regional de Gestão Humana no Serviço Público, em Uberlândia. A gestora apresentou os programas de Campinas para a redução do absenteísmo. 
 

 

Para a secretária, “participar de eventos como este é muito importante, porque é um momento de troca de experiências que são sempre muito válidas no nosso dia a dia”, disse. 

 

 

Ainda segundo ela, o absenteísmo é um problema no serviço público e traz impactos para as rotinas de trabalho e para o atendimento à população. “Essa é uma questão importante para ser analisada, com dados que possibilitem a implantação de políticas públicas que levem em consideração as causas da ausência desses servidores”, completou. 

 

 

Linha de Cuidado

 

 

A secretária explicou que o processo metodológico adotado para este tema está na Linha de Cuidado que visa o cuidado com o servidor quando ele entra no serviço público, durante sua vida profissional e na transição para a aposentadoria. A iniciativa é dividida em quatro diretrizes: 

 

  • Melhoria dos processos de seleção; 

  • Melhorias dos processos de desenvolvimento de carreira; 

  • Melhoria dos processos de qualidade de vida e do ambiente de trabalho; e

  • Melhoria dos processos de desenvolvimento humano e políticas afirmativas. 

 

Impactos

 

O absenteísmo impacta no serviço público, mas também na vida do servidor em vários aspectos, como o financeiro, o da produtividade, na imagem e confiança, na saúde e bem-estar tanto do servidor como da equipe à qual ele pertence e na própria gestão de pessoas. 

 

Diante deste quadro, a Prefeitura de Campinas desenvolveu ações que têm tido resultados positivos. São elas: 

 

  • Programa de reinserção e readaptação funcional; 

  • Campanhas de prevenção; 

  • Implantação de ações de Políticas Afirmativas; 

  • Programa de Qualidade de Vida no Trabalho; 

  • Programa Elos; 

  • Programa de Atenção Psicossocial.

 

Dados de Campinas

 

De acordo com os dados apresentados pela gestora, as principais causas de afastamento dos servidores são: 

 

  • doenças infecciosas e parasitárias; 

  • contato com serviços de saúde; 

  • transtornos mentais; 

  • doenças do aparelho respiratório; 

  • doenças osteomusculares;

  • achados clínicos e laboratoriais.