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Vigilância Sanitária interdita piscina de academia após intoxicação

A piscina de uma academia do bairro Santa Cândida foi interditada na segunda-feira, 27 de março, devido a uma intoxicação por cloro. A medida foi tomada pela Vigilância Sanitária do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) de Campinas após o atendimento de uma ocorrência relacionada à intoxicação pelo produto durante aula de natação em 24 de março.

 

Crianças entre 3 e 11 anos de idade e funcionários precisaram de atendimento médico após inalação de vapor tóxico produzido durante o procedimento de cloração da piscina. Todos foram liberados do serviço de saúde no mesmo dia e tiveram melhora do quadro. O Devisa monitorou os pacientes por 48 horas.

 

Durante a inspeção, a Vigilância Sanitária verificou que a academia não possuía licença sanitária para o funcionamento da piscina, atividade de alto risco e estava regularizada apenas para ginástica e musculação. Além disso, foram consideradas inadequadas os processos necessários ao tratamento da piscina como registros, controles, treinamento de funcionários e procedimentos operacionais padrão (POPs).

 

A interdição será mantida até que o estabelecimento se regularize e comprove a adequação de todos os procedimentos relacionados aos cuidados com a piscina. 

 

Piscinas de academias são pontos de alto risco. Todos os procedimentos de tratamento devem ser rigorosamente observados, além de haver regularização da atividade. Acidentes e intoxicações por cloro podem levar à morte. 

 

Campinas já teve uma situação parecida, em 2018, quando uma pessoa morreu após inalar vapor tóxico resultante de um procedimento inadequado de tratamento de piscina em uma academia.

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