Uso de máscara em espaços fechados deixa de ser obrigatório em Campinas
O prefeito Dário Saadi anunciou, nesta sexta-feira, 18 de março, o fim da obrigatoriedade do uso de máscara em ambientes fechados em Campinas. A principal diferença para o decreto do Governo do Estado é que a obrigatoriedade permanece para os ambientes fechados das escolas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio das redes municipal, estadual e particular.
“Sempre pautamos nossas decisões sobre a pandemia por dados técnicos e epidemiológicos da cidade. A pandemia caminha para o controle, mas precisamos ser cautelosos, principalmente com as crianças, já que a vacinação deste público está abaixo da expectativa”, explicou o prefeito.
O decreto será publicado em edição especial do Diário Oficial do Município (www.campinas.sp.gov.br/diario-oficial/), neste sábado, dia 19 de março.
Para ambientes abertos, o uso já não é obrigatório desde 10 de março.
“O nosso decreto está seguindo o do Governo do Estado, porém estamos sendo mais rigorosos no detalhamento, principalmente dos ambientes de saúde e do transporte coletiva e na inclusão das Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPIs), neste caso para funcionários e visitantes, e das escolas”, explicou o secretário de Justiça Peter Panutto.
As máscaras continuam sendo obrigatórias nos seguintes espaços:
Ambientes de saúde: hospitais, ambulatórios, unidades de pronto atendimento, centros de saúde, laboratórios clínicos, clínicas médicas, odontológicas, fisioterápicas e afins.
Meios de transporte coletivo de passageiros, públicos e privados, incluindo táxi e transporte por aplicativos, e respectivos locais de acesso, embarque e desembarque, bem como elevadores.
Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPIs) para trabalhadores e visitantes.
As pessoas com sintomas gripais também devem continuar usando item de proteção facial.
O decreto recomenda o uso de máscara em ambientes fechados e abertos para pessoas imunossuprimidas, gestantes, idosas, portadoras de doenças crônicas.
Lavagem das mãos ou uso de álcool gel deve ser mantido como medida de proteção contra contaminação pelo novo coronavírus.