UPAs irão prevenir trombose em pacientes à espera de internação
As quatro unidades de pronto atendimento (UPAs) da Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar passarão a atuar na prevenção do tromboembolismo venoso (TEV) em pacientes que estão nas unidades, enquanto aguardam internação hospitalar.
Causa de morte mais prevenível em pacientes hospitalizados, a trombose se caracteriza pela formação de coágulos de sangue dentro de vasos sanguíneos, que podem obstruí-los parcial ou totalmente.
A primeira unidade a utilizar a heparina não fracionada, um anticoagulante, em pacientes com risco de tromboembolismo, é a UPA Carlos Lourenço, que nessa sexta-feira será convertida em hospital de campanha para internação de pacientes com covid-19. A UPA adotará o tratamento a partir de 1º de dezembro. As demais unidades adotarão o tratamento em janeiro.
A capacitação dos profissionais das unidades de pronto atendimento começa amanhã, na Carlos Lourenço. Nas demais unidades, a capacitação ocorrerá em dezembro: dia 6 na UPA Campo Grande, dia 7 na Anchieta Metropolitana e dia 16, na São José.
O tromboembolismo se caracteriza pela formação de um coágulo sanguíneo dentro de uma veia profunda, o que impede a circulação do sangue. Isso pode levar à trombose venosa profunda (TVP), quando o coágulo se forma em uma veia profunda, geralmente na perna, coxas e próximo ao quadril. Os sintomas são dor e presença de edema.
Quando o coágulo se desprende da veia e atinge os pulmões, ocorre o tromboembolismo pulmonar (TEP) – ele bloqueia a passagem do sangue e dificulta a respiração.