RMC registra em novembro o maior número de empregos formais desde 2000
Foram gerados no mês 10.121 postos de trabalho, 4.686 deles em Campinas. Em comparação ao mesmo período de 2019 o crescimento foi de 709,68%.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referentes a novembro de 2020, avaliados pela Associação Comercial e Industrial de Campinas (ACIC) mostram que na Região Metropolitana de Campinas foram gerados naquele mês 10.121 postos de trabalho que, comparados com os 1.250 gerados no mesmo período em 2019, representam uma variação, a maior, de 709,68%. Os dados demonstram que, na RMC, o número de empregos formais criados em novembro foi o maior de toda a série histórica, iniciada em 2000.
A RMC acompanha o cenário nacional, que, em novembro, também registrou o maior número de empregos formais criados, de toda a série histórica, iniciada em 1992. Foram gerados 414.556 postos de trabalho, com a admissão de 1.532.189 e a demissão de 1.117.633 trabalhadores. De janeiro a novembro foram gerados 227.025 postos, com 13.840.653 admissões e a demissão de 13.613.628 trabalhadores. Os Serviços foram os que mais contrataram, com 179.261 aquisições. Em seguida, vem o Comércio, com 179.077 contratações, a Indústria, com 51.457, a Construção Civil, com 20.724 e, finalmente, a Agropecuária, que eliminou 15.353 postos.
Em Campinas foram gerados em novembro deste ano 4.686 postos de trabalho. Já no período de janeiro a novembro deste ano foram eliminados no município 4.584 postos, contra a geração de 3.850 postos no acumulado do mesmo período de 2019, uma retração de 19,06%. De acordo com o economista da ACIC, Laerte Martins, os números mostram uma recuperação do nível de emprego regional, apesar do impacto negativo que a Covid-19 tem imposto na redução das atividades econômicas, dos Serviços, Comércio e da Indústria, influenciando restrições na geração de trabalho e renda: “Estima-se que com a implementação da vacina contra a Covid-19 será possível concretizar melhorias na economia e no retorno de postos de trabalho, tanto em nível nacional como regional”, afirma Martins.