A Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar vai contratar uma nova empresa para locação de ambulâncias para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Campinas. O contrato com a Localiza, que atualmente presta esse serviço, vence em fevereiro e não será renovado. O pregão eletrônico para a definição da nova empresa está marcado para o próximo dia 21 de novembro.
A nova licitação prevê a locação de 15 ambulâncias, incluindo plantões diurnos de condutores socorristas 12h, plantões noturnos de condutores socorristas 12h, sem limite de quilometragem. O contrato inclui manutenção preventiva, corretiva, seguro e demais serviços acessórios para o Samu, e frota de reserva técnica, de seis ambulâncias. O valor estimado do contrato será de R$ 10,1 milhões, por dois anos.
A Localiza vem descumprindo o contrato de garantia de uma frota operacional de 15 ambulâncias, sendo três de suporte avançado (UTI) e 12 de suporte básico, e uma frota de reserva com seis viaturas. Com o envelhecimento da frota, a empresa tem dificuldade de gerir as manutenções das viaturas.
Além das viaturas, o Samu atua com duas motolâncias, que conseguem chegar mais rápido ao local do atendimento e, assim, estabilizar o paciente até a chegada da ambulância, se for o caso de transferência para um hospital ou Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Nesta segunda-feira, 11 de novembro, por exemplo, o Samu contou com 11 ambulâncias para atender a população (três de suporte avançado e oito de suporte básico) e duas motolâncias. Outras quatro ambulâncias estão em manutenção e o retorno dessas viaturas ocorrerá ao longo da semana.
Até o final do mês, o Samu vai contar com seis novos veículos para substituir as viaturas que têm dado mais manutenção. Essa definição é reflexo das medidas administrativas já adotadas pela Rede Mário Gatti de Urgência, Emergência e Hospitalar para garantir o serviço.
Mesmo com essa redução, todas as solicitações de ambulâncias realizadas pelo sistema 192 foram atendidas. Assim como ocorre nos prontos socorros, o Samu também realiza classificação de risco, com base nas informações fornecidas por quem aciona o serviço. Os quadros graves têm prioridade, enquanto os leves aguardam mais tempo.
Em outubro, os profissionais que atuam com as viaturas de suporte avançado fizeram 481 atendimentos; as de suporte básico, 2.538; e as motolâncias, 141.