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Reajuste na tarifa de energia para clientes da CPFL Paulista

O efeito médio para todos os consumidores, considerando alta e baixa tensão, será um aumento de 14,97% a partir de 8 de abril.

A CPFL Paulista, distribuidora do Grupo CPFL Energia que atende 234 municípios do interior de São Paulo, informa que a diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje o reajuste tarifário anual (RTA) da concessionária, que entra em vigor a partir do dia 8 de abril de 2022.

O efeito médio total nas tarifas foi um aumento de 14,97% para todos os consumidores, sendo 16,42% para a alta tensão e 14,24% para baixa tensão, em média. Para clientes residenciais o reajuste será de 13,93%.

Para o cálculo das tarifas, a Aneel considera a atualização de custos com a compra de energia (geração), com sistema de transmissão e com a distribuição da energia elétrica (única parte gerenciável pela CPFL Paulista), assim como com os encargos setoriais, conforme regras estabelecidas para o setor.

Os principais fatores que levaram a esse resultado foram o aumento dos custos que não são gerenciáveis pela distribuidora, principalmente decorrentes da crise hídrica vivida pelo país no segundo semestre de 2021, que exigiu uso de fontes de energia mais caras, como termoelétricas, cujos custos não foram cobertos, além de aumento dos encargos setoriais previstos em lei e repassados diretamente pelas distribuidoras.

Por outro lado, por iniciativa da CPFL Paulista, foram considerados aspectos que atenuaram o valor do reajuste, como compartilhamento dos créditos tributários recuperados e efetivamente aproveitados pela Distribuidora entre março de 2021 e fevereiro de 2022, além da expectativa dos créditos fiscais a serem aproveitados pela CPFL Paulista entre março de 2022 e fevereiro de 2023.

Adicionalmente, a partir de maio de 2022 é esperado o fim da bandeira Escassez Hídrica, que vem majorando as contas de energia desde setembro de 2021, com melhora dos níveis dos reservatórios teremos um alívio no custo da bandeira que refletia o cenário hidrológico adverso, trazendo uma redução na conta a partir desse mês.

Considerando os últimos onze anos, a variação da tarifa de energia residencial permanece abaixo da variação do IGP-M (Índice Geral de Preço – Mercado) no mesmo período.

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