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Programa Municipal Juventude Conectada recebe 32 novos bolsistas

O prefeito de Campinas, Jonas Donizette, recebeu na tarde desta quarta-feira, dia 28 de agosto, 32 novos bolsistas do Programa Juventude Conectada. Voltado para jovens de 15 a 29 anos, o programa visa promover a inclusão social, a formação e a atuação comunitária desses bolsistas por meio da cultura digital.
Os jovens atuam orientando a comunidade, principalmente os idosos, com o acesso à internet nos 27 telecentros espalhados por todas as regiões da cidade. Para isso, recebem uma bolsa no valor de r$ 538,10 – 152,40 unidades fiscais de Campinas (UFICs) – por 20 horas semanais, além de vale-transporte.
Ao recepcionar os novos bolsistas, o prefeito ressaltou que participar do Programa Juventude Conectada é uma oportunidade de desenvolvimento.
Sejam muito bem-vindos! Esta é uma oportunidade que vocês terão e o aproveitamento dependerá exclusivamente de vocês. Aprendam conosco e também compartilhem suas ideias, para que possamos aprimorar constantemente o programa”, comentou.
Desde que foi implementado, em julho de 2014, mais de 600 jovens já passaram pelo programa, incluindo pessoas com deficiência. O prazo de permanência é de 12 meses, prorrogável pelo mesmo período.
Para a secretária de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, Eliane Jocelaine, são programas como o Juventude Conectada, aliados às políticas públicas sociais e de direitos humanos, que possibilitam a inclusão produtiva, social e também o desenvolvimento econômico da cidade.
Na medida que vocês recebem um auxílio para concepção das atividades que realizarão no programa, de alguma forma contribuirão com a movimentação da economia e com a inclusão social das suas próprias famílias. Isso é importantíssimo, é uma política pública anticíclica fundamental para o nosso município”, disse.
A secretária também destacou que o Juventude Conectada é um programa  inclusivo tanto pela participação de bolsistas com deficiência como pela quebra de barreiras que tem acontecido nos telecentros com as pessoas que são atendidas por esses jovens.
O público do telecentro tem tido oportunidade de vivenciar a capacidade de pessoas com deficiência (PCDs) e o quanto elas podem desempenhar atividades profissionais e formativas de forma igualitária às pessoas sem deficiência. Esse também é um dos nossos objetivos. Nessa nova turma temos bolsistas com deficiência que, tenho certeza, alcançarão empatia e desenvolvimento em suas atividades de uma forma muito legal e eficiente”, avaliou a secretária.
Para participar, os jovens passam por um processo seletivo. Os 32 novos bolsistas recepcionados nesta quarta participaram da seleção em 2017, ocasião em que houve dois mil inscritos. O próximo processo seletivo ocorre em 2020.
Enquanto atuam no programa, os bolsistas participam de oficinas, encontros e eventos culturais, cursos de desenho e de fotografia, fazem visitas a museus, assistem palestras sobre vários temas como imigração, discriminação, saúde, violência e sexualidade.
Oportunidade
O trabalho é gerenciado pela equipe da Coordenadoria de Políticas Públicas para a Juventude, vinculada à Secretaria Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos.
De acordo com o coordenador de Políticas Públicas para a Juventude, Felipe Gonçalves, a coordenadoria tem trabalhado bastante na geração de oportunidades. “O Juventude Conectada já é um programa pensado para o desenvolvimento pessoal do jovem e na inclusão digital, mas principalmente para que o bolsista encontre novas oportunidades no decorrer do caminho,” relatou.
Felipe lembrou ainda que desde o final do ano passado a coordenadoria tem  investido em cursos profissionalizantes para levar mais oportunidades para o jovem de Campinas. “O programa está à disposição de vocês justamente para que vocês se desenvolvam e cresçam profissionalmente. Nós observamos que  em poucos meses no programa, vocês estão completamente transformados. Nossa expectativa é que possam levar essa transformação para outros lugares e para outros jovens”, ressaltou.
O coordenador também aproveitou para enfatizar que além do trabalho de inclusão digital, os bolsistas recebem formações nas áreas de direitos humanos, desenvolvimento profissional e pessoal e também nas tecnologias de informação e comunicação. “Essas formações, ao lado de contribuírem para o desenvolvimento dos jovens, são também uma forma de torná-lo multiplicador desse conhecimento na sociedade”, finalizou.

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