Preparação do novo abrigo emergencial contou com bolsistas do Mão Amiga
Uma equipe de cinco bolsistas do programa Mão Amiga teve participação fundamental na montagem do novo abrigo emergencial para pessoas em situação de rua de Campinas. A unidade que começou o atendimento no último dia 15 de junho, na Vila Industrial, oferece 40 vagas para acolher este segmento da população durante a pandemia do novo coronavírus.
O grupo realizou todo o trabalho de limpeza pesada do espaço e também a montagem dos móveis que serão utilizados pelos acolhidos. “Isso demonstra a abrangência do retorno social que o programa proporciona não apenas para os seus participantes, mas para toda a sociedade que pode usufruir de seus benefícios”, ressaltou a gestora do programa Parceiros da Cidade – Mão Amiga, Márcia Pantaleão.
A gestora lembra também que outro grupo com 17 membros atua na distribuição das 38 mil cestas básicas enviadas pelo Governo do Estado de São Paulo por meio do Programa Alimento Solidário. “Toda a logística para levar os produtos às pessoas em situação de vulnerabilidade social coube ao município e a ação dos nossos bolsistas é fundamental para agilizar essa entrega em todos os territórios da cidade”, comentou Márcia.
É importante esclarecer que os bolsistas que participam dessas ações não pertencem a grupos de risco e não têm filhos pequenos sob seus cuidados. O trabalho é realizado de forma organizada e segura, com uso de máscaras e assepsia adequada.
Sobre o Mão Amiga
O Programa Parceiros da Cidade – Mão Amiga tem foco central na atenção à população em situação de rua com o objetivo de promover a cidadania e a reinserção social desse segmento da população, tendo em vista a integração no mundo do trabalho com formação profissional. A quinta turma teve início em fevereiro deste ano.
As vagas do programa são preenchidas por processo seletivo. Entre os critérios exigidos para participar é preciso ser maior de 18 anos, residir em Campinas a pelo menos dois anos e estar incluído em um dos serviços socioassistenciais para população em situação de rua do município.
Também é preciso apresentar condições que permitam a execução das atividades laborais propostas e comprometer-se com os objetivos do programa, inclusive com a participação mínima de 75% em atividades de formação.
O programa oferece uma bolsa auxílio no valor de 277 UFICs (Unidade Fiscal de Campinas), cerca de R$ 1.000,00 ao mês para os participantes. A bolsa pode ser concedida por até 12 meses, com prazo prorrogável por igual período. A saída qualificada do programa se dá por meio da empregabilidade.
Desde que foi instituído em 2016, até o momento, 20 ex-bolsistas foram empregados formalmente. Alguns foram encaminhados para outros benefícios sociais. Outros, ainda, optaram por trabalhos autônomos nas áreas de construção civil, hotelaria, restaurante e jardinagem.