Prefeito participa de ato simbólico de combate ao abuso sexual de crianças
O prefeito de Campinas, Dário Saadi, participou da ação social do Dia Nacional do Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, na manhã desta terça-feira, 18 de maio, na 1ª Delegacia de Mulheres de Campinas, no Jardim Proença.
Foi um ato simbólico, com a participação de profissionais das Secretarias Municipais de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas e de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública e da Delegacia da Mulher.
Os casos denunciados são a ponta do iceberg. Precisamos chamar a atenção da sociedade, estimular que faça a denúncia. Infelizmente, o agressor, o abusador, geralmente é da família. É o quadro mais dramático. Cada vez que vejo uma notícia sobre isso, me toca muito, me entristece. Por isso, quero destacar a importância dessas ações conjuntas para combater esse crime hediondo.“, destacou o prefeito Dário Saadi.
A secretária de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, Vandecleya Moro, disse que este é um tema muito sensível: “Na maioria das vezes, o agressor é da própria família. Por isso ações como esta são tão importantes, para que possamos trabalhar juntos, com afinco, com uma rede integrada para proteger essas crianças”.
Esta é a oportunidade de fortalecer esta parceria entre a Polícia Civil do Estado de São Paulo com a Prefeitura de Campinas e a sociedade civil. É necessário ter a ajuda de todo mundo, para que crianças e adolescentes sejam amplamente protegidas, num atendimento multidisciplinar. Muitas vezes elas estão dentro das casas e as pessoas que deveriam protegê-las são os agressores. Este combate é, acima de tudo, um dever cívico”, disse a delegada da 1ª Delegacia da Mulher, Ana Carolina Bacci.
Também participaram o secretário municipal de Cooperação nos Assuntos de Segurança Pública, Christiano Biggi, a comandante da Guarda Municipal de Campinas, Maria de Lourdes Soares, representantes da Coordenadoria de Políticas Públicas para Mulheres, da Casa Abrigo da Mulher Sara-M, do Ceamo (Centro de Apoio à Mulher Operosa), do Cras (Centros de Referência de Assistência Social) e do Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social).
A data
No dia 18 de maio de 1973, a menina Araceli Crespo, de 8 anos, saiu de casa para ir à escola e nunca mais voltou. Foi assassinada num crime que chocou o Brasil. Os acusados do crime, de famílias influentes do Espírito Santo, jamais foram condenados. Em 1998 a data foi transformada no Dia Nacional de combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.