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Linhas de financiamento aproximam energia solar do campo

A energia solar vem passando por uma rápida expansão no Brasil, com o número de sistemas fotovoltaicos no país tendo dobrado entre janeiro e setembro deste ano, alcançando a marca de 16 mil unidades. No campo, essa popularização poderia ser ainda mais acelerada se as opções de linhas de financiamento facilitado para produtores rurais fossem mais bem divulgadas.

Uma dessas opções, por exemplo, é o Programa Agro Energia, lançado em abril pelo Banco do Brasil, que disponibilizou R$ 2,5 bilhões para projetos de energia no campo com taxas anuais de até 2,5%.

Outra iniciativa é o Mais Alimentos Produção Primária, do Ministério de Desenvolvimento Agrário, que passou recentemente a permitir o financiamento de sistemas de energia solar pelo Pronaf em até 10 anos, com juros anuais de 2% e até três anos de carência.

Existem ainda outras linhas que podem ser utilizadas por produtores rurais, como as relacionadas ao BNDES: a FINEM Eficiência Energética, que promove investimentos focados na redução do consumo de energia ou no aumento da eficiência energética, e o FINAME, que financia a aquisição de máquinas e equipamentos de fabricação nacional.

Apesar dessas opções de financiamento, ainda não é comum ver projetos de energia solar no meio rural. “Os produtores tendem a optar por geradores a diesel em vez de instalar painéis fotovoltaicos, mesmo que estes sejam muito mais baratos ao longo prazo por não demandarem a compra de combustível” afirmou Rodolfo de Sousa Pinto, presidente da ENGIE Solar, uma das principais empresas do setor.

“Isso acontece em parte porque as linhas de crédito não são conhecidas e também porque há falta de informação sobre a tecnologia solar. Mas são questões que ao

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