Largo do Rosário

O Largo do Rosário, como é conhecida a Praça Visconde de Indaiatuba, uma das principais praças do centro de Campinas, palco de eventos diversos e de grande circulação de pessoas, recebeu um toque especial do Departamento de Parques e Jardins (DPJ). O espaço passou por melhorias como revitalização dos bancos e do paisagismo, recuperação do piso, que é de pedras portuguesas, pintura dos postes de luz e troca das lâmpadas por LED. A obra teve início na semana passada e foi finalizada nesta terça-feira, 23 de julho.

A praça fica entre a avenida Francisco Glicério, ruas General Osório e Barão de Jaguara e é tombada, desde 1996, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Campinas (Condepacc), que está ciente das intervenções feitas.

De acordo com o diretor do DPJ, Luís Cláudio Mollo, os postes de iluminação receberam manutenção elétrica, nova pintura e lâmpadas de LED, que iluminam mais que as convencionais. O piso, de pedras portuguesas, passou por revisão e recuperação.

Foram colocados seis novos bancos e os oito antigos foram lixados, envernizados e redistribuídos, na própria praça, e a partir de agora, o Largo do Rosário conta com 13 bancos para que quem passa pelo local possa fazer uma pausa, observar a movimentação no Centro, descansar, comer um lanche e o que mais for de gosto num dos pontos mais simbólicos da cidade. 

Flores

O Largo do Rosário ficou mais colorido, com o plantio de flores da espécie impatiens, plantadas nas duas floreiras retangulares e ao redor dos ipês que já estavam no local há muito tempo. As flores dão nova vida e mais cores à praça.

História

A área recebeu a denominação de Praça Visconde de Indaiatuba em 31 de janeiro de 1887, em homenagem a um dos fundadores do Colégio Culto à Ciência. O largo era um ponto de tílburis (antigos carros puxados por cavalo) e local de grande circulação de pessoas.

Era conhecida como “Pátio do Rosário” por causa da igreja do Rosário, que antes ficava perto dali, desde 1817. A área sempre foi um local de festividades e solenidades públicas, como as festas em homenagem ao imperador Dom Pedro II, que visitou Campinas em 1848, 1875 e 1878. Joaquim Bonifácio do Amaral, o Visconde de Indaiatuba, construiu, próximo à praça, um sobrado imponente, onde hospedou o imperador. Em 1956 a avenida Francisco Glicério foi alargada e a igreja do Rosário foi demolida. O Largo do Rosário continua sendo um dos principais pontos de reunião do centro da cidade.