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Igreja Matriz de Santo Antônio é declarada patrimônio histórico de Americana

Na tarde desta segunda-feira (21), o prefeito municipal de Americana, Omar Najar, assinou o decreto de tombamento da Igreja Matriz de Santo Antônio. A Igreja agora passa a fazer parte da lei de proteção e preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade. A assinatura contou com a presença do reitor da Basílica Santuário Santo Antônio de Pádua, padre Leandro Ricardo.

O processo de tombamento da Igreja Matriz foi aberto em 2011 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico e Cultural de Americana (Condepham).  Em agosto deste ano, após manifestação favorável da Diocese de Limeira, detentora do prédio, o conselho aprovou por unanimidade o parecer a favor do tombamento.

A Matriz de Santo Antônio é a primeira Igreja de Americana. Foi construída em 1897 pelos imigrantes italianos e pouco tempo depois, em 1900, foi criada a Paróquia de Santo Antônio pertencente na época a Diocese de São Paulo.

O prefeito Omar Najar afirmou que está muito satisfeito com o tombamento. “Existia no Condepham uma série de projetos paralisados, então nós insistimos para agilizar esse da Igreja Matriz devido ao auxílio que o Ministério da Cultura pode dar para a restauração da Igreja. Agora vamos insistir também na área política, com deputados, para apressar o processo, iniciar as obras e concluir o quanto antes”, comentou.

Desde abril de 2016 a Igreja Matriz encontra-se fechada por recomendação da Defesa Civil de Americana devido a problemas estruturais.  A Basílica trabalha atualmente para executar a restauração completa do templo. O projeto de restauro levou cerca de um ano para ser concluído e foi protocolado no Ministério da Cultura para ser aprovado na Lei Rounet, que prevê incentivos fiscais.

 “A Igreja Matriz é o marco zero da fé católica na nossa cidade, então nos instigava muito vê-la nas situações precárias que ela se encontra. A assinatura deste tombamento vem ao encontro de um esforço muito grande que estamos fazendo em devolver a nossa gente a sua memória afetiva e efetiva, que começou com a restauração da Basílica e agora continua com a grande missão de retornar a originalidade centenária da Matriz”, avalia padre Leandro.

Apenas a primeira fase das obras está orçada em cerca de R$ 2,2 milhões.

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