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FNP discute ações sobre a calamidade sanitária dos povos Yanomami

O prefeito de Campinas e vice-presidente para a área de saúde da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Dário Saadi, participou na manhã desta sexta-feira, 27 de janeiro, de uma reunião da entidade para tratar da calamidade sanitária dos povos Yanomami. O encontro teve participação da ministra dos povos indígenas, Sônia Guajajara que fez uma breve exposição da situação.

 

 

Na ocasião, o prefeito reafirmou o compromisso da cidade de Campinas com a causa e colocou o município à disposição para discutir as ações da entidade na ajuda aos indígenas que vivem na Floresta Amazônica, nos Estados de Roraima e Amazonas. “Campinas está a disposição para o que for pactuado pela FNP, contribuindo com os prefeitos e prefeitas da região onde vive essa população”, colocou.

 

 

A secretária de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos, Vandecleya Moro, que também acompanhou a reunião reforçou a importância da ampliação de serviços e garantia de políticas públicas para os povos indígenas.

 

 

Durante o encontro foi apresentada uma nota que será emitida pela FNP em que os prefeitos e prefeitas das capitais, médias e grandes cidades do País se colocam à disposição para atuar em ação articulada com o comitê interministerial instituído pelo Governo Federal para tratar da crise humanitária que atinge os Yanomami.

 

 

Declaração de emergência

 

 

No último dia 20, o Ministério da Saúde declarou emergência em saúde pública de importância nacional diante da necessidade de combate à desassistência sanitária dos povos que vivem no território Yanomami.

 

Além da declaração de emergência, o ministério instalou também o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE – Yanomami) como mecanismo nacional da gestão coordenada da resposta à emergência no âmbito nacional. A gestão do COE está sob responsabilidade da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai).

 

O COE é o responsável por coordenar as medidas a serem empregadas durante o estado de emergência, incluindo a mobilização de recursos para o restabelecimento dos serviços de saúde e a articulação com os gestores estaduais e municipais do Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Desde o último dia 16 de janeiro, equipes do Ministério da Saúde estão na região Yanomami, território indígena com mais de 30,4 mil habitantes. O grupo encontrou crianças e idosos com desnutrição grave, além de muitos casos de malária, infecção respiratória aguda e outros agravos.

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