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Escolas Municipais de Campinas superam meta brasileira projetada pelo Ideb

As escolas municipais de Campinas superaram a meta brasileira projetada pelo Ideb (Índice da Educação Básica) no que se refere aos alunos do Ensino Fundamental dos anos iniciais (1º ao 5º ano) e dos anos finais (6º ao 9º ano). O Ideb é um indicador da educação que avalia o aprendizado em português e matemática das redes pública e privada. Ele é divulgado a cada dois anos e se baseia em uma escala de 0 a 10. 

 

A meta nacional proposta pelo Ministério da Educação (MEC) para os alunos que cursam o ensino fundamental dos anos iniciais foi de 5.6. Os alunos do município fizeram 6.1. Para os estudantes do 6º ao 9º ano, a meta era 4.3 – os de Campinas alcançaram 5.1. A Rede Municipal de Ensino tem 22.485 alunos matriculados no Ensino Fundamental

 

No que se refere aos índices municipais, ou seja, o que foi estipulado para cada cidade, a meta projetada para os alunos do ciclo final (do 6º ao 9º ano), a cidade avançou de 4,7 para 5,1, se comparado com os testes aplicados em 2015. Se a comparação for com 2013, a pontuação da cidade subiu de 4,2 para 5,1.  

 

Para a secretária Municipal de Educação, Solange Villon Kohn Pelicer, a evolução no desempenho dos alunos é reflexo de um trabalho intensivo e contínuo, que teve início em 2013. “Tivemos uma progressão considerável. Sempre tivemos o olhar voltado para o fortalecimento das nossas escolas. É um trabalho que não para e vamos continuar porque a nossa meta é chegar aos 10”, afirmou Solange.

 

A secretária pontua algumas razões para justificar os avanços do município no Ideb. Nos últimos quatro anos foram implantadas seis escolas de educação integral e a proposta é chegar a dez. Outros fatores considerados pela secretária e que influenciam nos números: a alimentação escolar, que foi eleita a melhor do Estado. São servidas diariamente 280 mil refeições com 21 cardápios diferentes.

 

Desde 2013, foram contratados 779 professores, todos por concurso público. Há ainda os investimentos na formação continuada dos profissionais e na reforma e ampliação das escolas, oferecendo melhores condições de trabalho aos educadores. Também houve investimento em tecnologia com a interligação das escolas por meio de uma rede de fibra ótica.

 

O Ideb foi criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e leva em conta dois fatores que interferem na qualidade da educação: rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho na Prova Brasil, em uma escala de 0 a 10.

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