Escola da Rede Municipal de Campinas oferece cursinho para o pré-vestibulinho
Perto das datas de provas para a disputa de uma vaga em um colégio técnico em Campinas e cidades da região, alunos da rede municipal participam de aulas de preparação para enfrentarem os testes que colocarão à prova todo o conhecimento acadêmico. O Projeto Acessa, oferecido pela Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Maria Pavanatti Fávaro, no Jardim São Cristóvão, uma turma com mais de 20 alunos, que estão cursando o 9º ano, está nesta jornada de estudos. Nos últimos dez anos, 92 estudantes desta escola passaram em um colégio técnico.
As aulas são ministradas de segunda a sexta-feira, das 18h30 às 20h10. Na grade curricular constam matérias de biologia, língua portuguesa, matemática, física e química.
Segundo um dos professores do projeto, Edson Dias, na Emef Pavanatti, o incentivo para fazer as provas do pré-vestibulinho e frequentar as aulas do Projeto Acessa, começa já no 8º ano. “A ideia é incentivá-los a prestar as provas como treineiros e a focar ainda mais nos estudos”, contou.
Colégios Técnicos
Diversos colégios técnicos da cidade e da região, como o Colégio Técnico de Campinas (Cotuca), a Escola Técnica Estadual (Etecap) Conselheiro Antônio Prado e o Colégio Técnico Bento Quirino, estão na mira dos alunos. O Cotuca é um dos mais cobiçados por ser da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Daniel Marques, hoje com 22 anos, é fruto das aulas do Projeto Acessa. Ele foi aprovado no curso de Mecatrônica, no Cotuca, em 2015. Atualmente, ele faz graduação em Matemática, na Unicamp, e à noite dedica o seu tempo ministrando aulas para os alunos do Acessa. “Na época em que eu prestei o pré-vestibulinho fazer as questões que já caíram nas provas do Cotuca ajudou demais”, relembra.
Pensando em seguir a carreira na área da Saúde, Débora Motta, aluna do pré-vestibulinho, pretende prestar o curso de Enfermagem. “As aulas me ajudam muito a expandir o meu conhecimento e me preparar muito bem para as provas. Eu quero fazer Enfermagem no Cotuca”, afirma.