Energia elétrica ficará mais cara em 2021
No último dia 18 de maio o Governo Federal publicou no Diário Oficial da União um decreto para estabelecer as regras de empréstimo para distribuidoras de energia elétrica. O empréstimo às concessionárias será pago pelos usuários do sistema e cobrado na conta de luz a partir de 2021, quando a tarifa de energia deve aumentar.
De acordo com o governo federal, o empréstimo vai antecipar valores que os consumidores de energia teriam que pagar em 2020, mas que foram adiados por causa da pandemia da Covid-19. Uma dessas despesas é o reajuste tarifário de distribuidoras que foram adiados até o dia 30 de junho.
O objetivo do decreto é cobrir o rombo financeiro no setor elétrico gerado pela pandemia, a inadimplência no setor subiu de 3% para 12%. Cada distribuidora irá receber um valor diferente de empréstimo,o que significa que cada região irá pagar um valor diferente da outra.
Investir em energia renovável tem se apresentado como opção para alcançar independência energética e acabar com o fantasma de acréscimo da conta de luz. A radiação solar, por exemplo, está disponível para todos, mas é preciso pensar a longo prazo.
O engenheiro eletricista Alcione Belache, CEO da Renovigi, uma das fabricantes líderes de sistemas fotovoltaicos no Brasil, está disponível para falar sobre como o Brasil pode expandir sua capacidade de gerar sua própria energia a partir da fonte solar (que hoje representa menos de 1% da matriz energética do país) e como o brasileiro pode encontrar a solução para não pagar mais o aumento da conta de luz.