Crianças mostram coragem e sabedoria ao se vacinarem: não dói e protege
Certificados de coragem, medalhas, cartazes, decoração especial e selos de bravura são alguns recursos utilizados pelas equipes dos Centros de Saúde de Campinas para incentivar a vacinação de crianças de 5 a 11 anos contra a covid-19. Todo o aparato visa tornar o momento da vacina das crianças mais descontraído e acolhedor, mostrando que a picadinha da agulha compensa e é a melhor proteção contra o coronavírus.
Segundo a Secretaria de Saúde, até a última quarta-feira, dia 9 de fevereiro, 33.752 crianças já tinham recebido a primeira dose da vacina. Esse número representa 30,1% do público-alvo, que é de 112.275 mil crianças na faixa etária entre 5 e 11 anos.
A coordenadora do Centro de Saúde Tancredo Neves, Janaína Franco, conta que a unidade irá participar, pela primeira vez, da vacinação de crianças neste sábado, 12 de fevereiro. “Quando soubemos que íamos participar do Dia D, começamos a preparar o CS para acolher as crianças que forem se vacinar e também para que elas possam estimular outras crianças a tomarem a vacina mostrando o Certificado de Coragem e a medalha Xô Covid”, contou.
A equipe do CS Tancredo Neves montou um mural para fotos e vai entregar para cada criança vacinada um certificado e uma medalha. Até o momento, a unidade tem mais de 500 crianças agendadas para este sábado.
Outras unidades que estão atuando na vacinação dessa faixa etária também têm alegrado o momento da vacina com a entrega de algum brinde. Coordenadora do Centro de Saúde DIC 6, Raquel Scandiuzzi disse que sempre procura alegrar o atendimento das crianças, principalmente quando é para vacinar. “É muito importante, é sempre bom amenizar o medo. Com essas ações, o ambiente fica mais leve e descontraído”, destacou.
Para as crianças, fica o entusiasmo de vencer o desafio da vacina e ainda receber o certificado de bravura. Emanuelly Rodrigues Pacheco, 9 anos, estava ansiosa para o dia da vacina, que tomou no CS São Cristóvão. Ela já sabia da importância de se imunizar, mas estava com medo da agulha. Depois, com o certificado de coragem em mãos, contou: “Não doeu, foi uma picadinha de formiga. Gostei do certificado”.
Manuely Porto, de oito anos, tomou a vacina contra a Covid no CS DIC 6 e pensava que iria doer mais. “Estava ansiosa para tomar a vacina. Achei que iria doer bastante, foi só um pouquinho”. E, contente, colou um selinho na roupa.
Yuri Peçanha, nove anos, que também se vacinou contra a Covid no CS São Cristóvão, conta que sentiu um pouquinho de medo e, por isso, fechou os olhos no momento da picadinha da agulha. Depois, já com o seu certificado de coragem e bravura em mãos, disse que “não doeu muito. Não precisa ter medo, é só fechar o olho, e pronto. É bom se vacinar. Agora estou protegido”.