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Campinas confirma caso de febre maculosa e reforça ações contra a doença em Joaquim Egídio

Uma dentista de 36 anos, residente em São Paulo, morreu de febre maculosa em Campinas, assim como seu namorado, de 42 anos, que também apresentou os mesmos sintomas. Ambos estiveram em um evento na Fazenda Santa Margarida, em Joaquim Egídio, onde provavelmente ocorreu a infecção. Uma terceira pessoa, uma mulher de 28 anos de Hortolândia, também frequentou o evento e faleceu com sintomas semelhantes, mas os exames ainda estão em análise.

Após a notificação dos casos, o Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) iniciou medidas de prevenção, informação e mobilização contra a febre maculosa na Fazenda Santa Margarida, área de risco para a doença. Os responsáveis pela fazenda foram orientados sobre a importância da sinalização de risco da doença, e serão realizadas pesquisas para avaliar a infestação de carrapatos no local.

A febre maculosa é curável, mas o tratamento precisa ser iniciado precocemente com antibióticos adequados. O principal sintoma é a febre alta, que pode ser confundida com outras doenças.

Campinas e região são endêmicas para a febre maculosa, e este ano já foram confirmados três casos no município, com duas mortes de residentes locais e uma da dentista de São Paulo. Há mais dois casos suspeitos aguardando resultados de exames em outras cidades.

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