Documentário revela desafio de manter tradição e fé em Joaquim Egídio
Festa tradicional do Distrito de Joaquim Egídio – padroeiros S. Joaquim e S. Roque”, documentário que conta com o apoio da Secretaria Municipal de Cultura de Campinas, foi selecionado pelo programa #JuntosPelaCultura, da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa de SP. O material está disponível no link https://youtu.be/rMPSsoyZX3E.
O filme narra a história da celebração e também aborda os desafios de manter a tradição em plena pandemia da Covid-19. O município de Campinas foi um dos escolhidos pelo projeto Tradição SP Online.
O documentário é uma imersão no ambiente bucólico de nosso distrito, com toda sua beleza natural e a força de uma tradição que ultrapassa décadas e que se mantém viva em todo seu encantamento”, afirma a secretária municipal de Cultura de Campinas, Sandra Ciocci.
A festa teve sua edição de 94 anos, em 2020, impactada pela pandemia. Reunindo imagens de arquivo de 2015 e depoimentos de moradores e organizadores nos meses de restrição social, a obra relata a devoção dos fiéis e a dedicação da comunidade em manter, nos padrões de segurança impostos pela pandemia, a devoção aos padroeiros.
Avô de Jesus
São Joaquim é, na tradição religiosa, apontado como avô de Jesus no evangelho apócrifo (não reconhecido pelo cânone católico) de Tiago. Ele e Santa Ana são os pais da Virgem Maria. Seu dia é celebrado em 15 de agosto.
São Roque nasceu na França no século XIV. São atribuídas a ele curas milagrosas. Seu dia é celebrado em 16 de agosto.
Localizado na região Leste de Campinas, o distrito de Joaquim Egídio é uma área rural marcada por belezas naturais e tradições centenárias. O povoamento teve início em 1840. O distrito deve seu nome ao neto do Marquês de Três Rios.
Produção caprichada
Com duração de 21 minutos, o documentário tem realização da Iuna Produções, direção de Décio Cesarini Jr e trilha sonora de Levi Ramiro. A fotografia é assinada pelos cinegrafistas Décio Cesarini Jr., Kamá Ribeiro, Marcus Chamirad, Michel Belletatti, Tomas May e Vitor Ramos. A edição e a finalização foram feitas em 1080x1920p Full HD.
A captação de imagens do filme utilizou câmeras e lentes profissionais de alta definição 4k Cine, enquanto um estabilizador eletrônico garantiu a qualidade das imagens em movimento. A captação de áudio das entrevistas foi realizada em alta definição, com o uso de wave e gravador digital e microfones de lapela para os depoimentos.