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Demandas de municípios foram discutidas com ministro interino da Saúde

O prefeito Jonas Donizette comentou, durante a transmissão ao vivo pelas redes sociais da tarde desta quarta-feira, 8 de junho, sobre a videoconferência na manhã de hoje com o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, e outros membros do Ministério da Saúde. Também presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), o prefeito apresentou as principais demandas dos municípios brasileiros para combate à Covid-19.

 

“Tivemos uma longa conversa com o ministro da Saúde, sobre vários assuntos, com a participação de prefeitos de todas as regiões do Brasil”, disse o prefeito Jonas Donizette.

 

Entre as pautas, estavam os critérios de distribuição dos recursos financeiros, previstos na Portaria 1666 para as cidades. “O ministro explicou que priorizou a atenção na saúde básica nos municípios menores. Cidades com até 10 mil habitantes vão receber quase o dobro do que uma de grande porte, com mais de 1 milhão de habitantes. Vamos enviar um documento pedindo para reavaliar a aplicação dos critérios em alguns municípios”, disse o prefeito.

 

Outra discussão foi referente ao acesso a medicamentos auxiliares para a entubação de pacientes (anestésicos e relaxantes musculares). “O Ministério afirmou que está em contato direto com fornecedores, adquirindo pequenos estoques, e pediu que as cidades informem quando os medicamentos estiverem próximo de acabar”, disse o prefeito.

 

A contratação de profissionais da saúde, principalmente para UTI, foi outra demanda das prefeituras. Segundo o Ministério da Saúde existe um cadastro amplo de profissionais (cerca de 1 milhão de pessoas) e se comprometeu a apoiar as cidades no que for preciso.

 

O prefeito comentou que durante a reunião foi abordado sobre o repasse às UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) credenciadas. Alguns municípios estão com as unidades credenciadas, mas não estão recebendo os recursos. O Ministério vai verificar o que está ocorrendo e acertar a situação.

 

Alguns municípios brasileiros, que alegam dificuldades em lidar com o governo do Estado dos quais pertencem – o que não é o caso de Campinas – afirmaram preferir tratar a compra de medicamentos e insumos diretamente com o Governo Federal.  O Ministério da Saúde se colocou à disposição, de forma direta, para atender às demandas.

 

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