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Campinas contrata mais 64 leitos da rede privada para enfrentar Covid-19

A rede municipal de Campinas realiza a ampliação da oferta de 64 leitos de UTI ou retaguarda clínica a partir de contratação de vagas em instituições privadas. O anúncio foi feito na manhã desta segunda-feira, dia 11 de maio, pelo prefeito de Campinas Jonas Donizette, em uma transmissão pelas redes sociais.

 

 

Na semana passada já foram incorporados à rede municipal, 20 novos leitos de UTI, sendo doze no Hospital da PUC-Campinas e oito na Casa de Saúde. “Nesta semana, estarão disponíveis mais dez leitos de UTI na Santa Casa e sete no Hospital Samaritano. Além disso, começarão a ser usados mais 27 leitos de retaguarda clínica no Hospital Beneficência Portuguesa”, contou o prefeito. Apenas para estes 64 leitos, a previsão é que o investimento seja de R$ 3.540.067,80, por meio de recursos do Governo Federal.

 

 

Campinas vem se preparando desde quando a pandemia teve início de acordo com o secretário municipal de Saúde, Carmino de Souza. “A ocupação de leitos está seguindo rigorosamente essa disponibilidade. Queremos dar tranquilidade à nossa cidade e à nossa região, com leitos livres para que possamos atender à população”. Segundo ele, a estrutura necessária para apoiar o aumento no número de casos está sendo administrada e o planejamento ofereceu o tempo necessário para que se pudesse discutir medidas com os hospitais, realizar pactos e acertar contratos.

 

 

Durante a transmissão, um ponto que foi destacado é que independentemente do movimento que seja feito, dois pilares fundamentais ao enfrentamento da pandemia devem ser mantidos: o distanciamento social e a necessidade de se evitar aglomerações. “É muito importante que a população saiba que temos uma responsabilidade imensa na tomada de decisões”, afirmou Souza.

 

 

Enfrentamento avança em outras regiões

 

Os novos casos de Covid-19 são monitorados todos os dias pelo Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa). Cada caso é georreferenciado, com detalhes de cada paciente. Com isso, o Devisa verificou que continua havendo um maior número de casos na Região Leste do município, mas há uma progressão para outros locais como a parte Noroeste, Distrito do Campo Grande, e também para a Região Sudoeste, onde está o Distrito do Ouro Verde.

 

 

“Na região Noroeste observamos que os casos já estão chegando às áreas mais periféricas e, na Sudoeste, a distribuição está um pouco mais proximal, atingindo o Campos Elísios e o início dos DICs, mas a tendência é que isso aumente”, afirmou Souza. O secretário ressaltou que quando uma região não obedece ao isolamento social em uma semana já ocorre um aumento de casos. “É uma questão matemática. O isolamento é absolutamente fundamental. Se não for obedecido, nós cuidaremos dos doentes na UTI, abriremos leitos, mas os números só vão aumentar”.

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