Festival de Economia Criativa inspira público com atrações e palestras
O Centro Cultural de Inclusão e Integração Social (CIS) Guanabara recebeu cerca de 3,5 mil pessoas durante os dois dias (sábado e domingo, 1 e 2 de dezembro) de realização do SoulLocal Festival em Campinas. Inspirado em padrões internacionais de feiras de negócios criativos, o evento teve como objetivo reunir eixos da economia criativa e do empreendedorismo da região para incentivar a produção e o consumo consciente, colaborativo e sustentável.
Com entrada gratuita, a programação foi recheada de conteúdos voltados para diferentes idades e públicos. O festival contou com praça de alimentação dotada de diversas opções gastronômicas produzidas por chefs locais, exposição e venda de produtos sustentáveis de pequenos e médios empreendedores nos segmentos de moda, bebidas artesanais, entretenimento, palestras e rodas de conversas com empreendedores criativos.
Antes da primeira palestra de sábado, ministrada pela professora Eliane El Badouy, os secretários de Desenvolvimento Econômico, Social e de Turismo de Campinas, André von Zuben, e de Cultura, Ney Carrasco, destacaram, na abertura do evento, o desenvolvimento da economia criativa no País e no mundo. “É um segmento que gera uma parcela muito grande de riqueza para a economia brasileira. E a tendência é que as oportunidades de emprego com a economia criativa cresçam ainda mais. O desenvolvimento do setor promove não só o aumento de oportunidades imediatas de trabalho como também está relacionado às profissões que ainda estão por vir”, disse o secretário André von Zuben.
O SoulLocal ofereceu, ao longo do evento, muito entretenimento para todas as idades, realizando ações de incentivo à cultura, como peças teatrais, contação de histórias e distribuição de livros. Além das várias apresentações musicais, uma das atrações que agradou ao público foi o Show da Banda do “Família Adams in Concert”, da Escola das Artes da Secretaria de Turismo e Cultura de Jaguariúna.
O SoulLocal Festival foi uma realização da Usina do Conhecimento, com apoio da Prefeitura Municipal de Campinas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Social e de Turismo e da Secretaria de Cultura, Sebrae-SP, Escola das Artes e da Secretaria de Turismo e Cultura de Jaguariúna. Alguns dos projetos que fizeram parte da programação do festival contaram também com apoio do Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (FICC) e do Programa de Ação Cultural (ProAc).
Economia Criativa
Entre algumas definições sobre o tema, representam “economia criativa” as atividades nas quais a criatividade e o capital intelectual ou conhecimento humano são a matéria-prima para a criação, produção e distribuição de bens e serviços, ou seja, que geram valor econômico, geram renda.