A Coordenadoria de Prevenção ao Uso de Drogas de Campinas, representada pela coordenadora Marilda Martins, participou do 10º Congresso Internacional Freemind, entre 16 e 19 de novembro de 2025, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília (DF). O encontro teve como tema “Dependências Químicas e Vícios Comportamentais: no Brasil, as ações de prevenção, tratamento e recuperação são efetivas? E agora?”. Marilda atuou como palestrante e congressista em painéis alinhados às demandas do serviço municipal.
Segundo o relatório encaminhado pela Coordenadoria, a presença no congresso buscou atualização técnica e intercâmbio de boas práticas para qualificar a oferta local de prevenção, tratamento e reinserção social. A participação abriu espaço para trocas com especialistas e instituições, com foco em abordagens consideradas mais modernas nessas frentes.
Um dos eixos de maior destaque foi a dependência digital, especialmente o “vício em telas”, e os jogos de azar. Os debates apontaram que comunidades terapêuticas vêm enfrentando um crescimento da demanda por esse tipo de atendimento, e a necessidade de incorporar estratégias específicas de prevenção, orientação e manejo clínico. Foram discutidos sinais de alerta, formas de intervenção, terapias consideradas eficazes e ações preventivas envolvendo família, escola e sociedade, com exemplos do Brasil e do exterior.
O documento também registra aumento na procura por tratamento de dependência digital junto à Coordenadoria, com encaminhamentos pelo Programa Recomeço. Comunidades terapêuticas relataram dificuldades na adesão e continuidade do cuidado, sobretudo por crises de abstinência no início do processo, o que exige protocolos de acolhimento e suporte intensivo.
A partir do retorno do evento, a Coordenadoria pretende aplicar os aprendizados para fortalecer a rede local e aprimorar fluxos de atendimento, com atenção às demandas emergentes ligadas aos comportamentos aditivos.
“Estamos atentos às novas formas de dependência que afetam especialmente crianças, adolescentes e jovens. A troca de experiências e o acesso a estratégias eficazes são fundamentais para fortalecer a rede de cuidado e garantir respostas mais rápidas, acolhedoras e eficazes”, afirmou Vandecleya Moro, secretária de Desenvolvimento e Assistência Social.



