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Empresas, associações e pessoas jurídicas poderão adotar espaços para implantação de microflorestas 

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A lei que institui a adoção de microflorestas urbanas em Campinas foi publicada no Diário Oficial nesta terça-feira, 25 de novembro. A ação que começou como iniciativa exclusiva da Prefeitura em março deste ano agora abre a possibilidade de que pessoas jurídicas, empresas e associações possam adotar e implantar microflorestas em locais mais suscetíveis a formação de ondas de calor. Até o mês de novembro foram criadas 20 áreas na cidade somando 22.569 árvores. A 21ª já está em preparação nos Amarais. 

 

O Departamento de Parques e Jardins ficará responsável pela criação do projeto técnico para a instalação da microfloresta adotada. Nele irá constar quantas árvores poderão ser plantadas na área solicitada e quais espécies poderão ser utilizadas. Atualmente são plantadas mudas nativas da Mata Atlântica cultivadas no Viveiro Municipal ‘Otávio Tisseli Filho’, no Parque Xangrilá. 

 

As microflorestas irão continuar sendo instaladas em áreas de uso comum da população, como praças, parques, bosques, rotatórias, canteiros centrais e laterais das vias públicas.  

 

A lei publicada nesta terça-feira também institui as regiões onde elas deverão ser instaladas, prioritariamente, regiões de alto risco às ondas de calor, conforme o Plano Local de Ação Climática, nas áreas de conectividade previstas no Plano Municipal do Verde e nos distritos do Campo Grande, Ouro Verde, Barão Geraldo, Sousas, Joaquim Egídio e Nova Aparecida. Apesar disso, a implantação em outros bairros poderá ser avaliada 

 

O secretário de Serviços Públicos, Ernesto Paulella, explica que com a lei as microflorestas passam a ser equipamentos públicos dentro da área urbana da cidade, possibilitando a adoção por pessoas jurídicas, empresas ou entidades que queiram colaborar com a cidade e a questão climática. “As microflorestas são muito importantes neste momento em que tem se discutido o aquecimento global e as mudanças climáticas. O fenômeno das ilhas de calor influi diretamente na vida das pessoas. Uma microfloresta pode reduzir em até três graus a temperatura da região onde está instalada.” 

 

Paulella lembra ainda que as microflorestas se tornam lar para a pequena fauna que hoje perdeu espaço na zona rural das grandes cidades e busca os centros urbanos para se alimentar e pernoitar. “São pequenas aves, roedores e mamíferos que procuram um espaço seguro para comer ou mesmo passar a noite. É uma questão também de sobrevivência.” 

 

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