Um café produzido em Campinas conquistou o 1º lugar na categoria Arábica Fermentado do 24º Concurso Estadual Qualidade do Café de São Paulo, durante cerimônia realizada nesta terça-feira (18), no Instituto Agronômico de Campinas (IAC). O evento reconhece os cafés de maior excelência da safra paulista e reuniu produtores de diversas regiões do estado.
Responsável pelo café vencedor, o gestor de agronegócio Diego dos Santos comemorou o resultado e destacou o esforço da equipe envolvida no processo de produção. “Essa conquista é mérito de todos os funcionários da fazenda. É uma dedicação diária. Fazemos tudo com amor”, afirmou. Diego também ressaltou que o reconhecimento consolida o trabalho desenvolvido ao longo da safra: “Foi um ano de muito empenho e agora estamos colhendo os frutos com essa premiação”.
Participação expressiva e avaliação rigorosa
Promovido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, o concurso recebeu 391 inscrições de 77 municípios, número que representou recorde de participação. As amostras passaram por avaliação sensorial criteriosa e torra padronizada, selecionando os grãos de maior destaque nas categorias arábica natural, cereja descascado/despolpado, fermentado, orgânico e canephora.
Apoio ao desenvolvimento econômico e à produção rural
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação de Campinas foi representada no evento por Nina Bertelli, que reforçou o compromisso da pasta com o fortalecimento do agronegócio local. “O desempenho dos produtores campineiros mostra como nossa cidade une tradição agrícola, inovação e acesso a políticas públicas que valorizam quem atua no campo. A Secretaria tem trabalhado para aproximar os produtores de programas de qualificação, pesquisa aplicada e novas oportunidades de expansão”, afirmou.
A cerimônia também reforçou o papel de Campinas como referência em pesquisa e tecnologia agrícola, reunindo instituições técnicas, autoridades e representantes da cadeia cafeeira. Para os produtores locais, a premiação amplia a visibilidade da cafeicultura campineira e impulsiona novas possibilidades no mercado de cafés especiais.
