Após três dias de atividades e exposições, a 1ª edição da Feira Cultural da Educação de Jovens e Adultos (EJA) chegou ao fim nesta quinta-feira, 13 de novembro. Realizada na Unidade Cambará, no DIC IV, a mostra apresentou trabalhos realizados pelos alunos, com o tema “História da Humanidade”.
Organizada pela Regional Sudoeste da Fundação Municipal para a Educação Comunitária (Fumec), a programação teve atividades educativas e de lazer como oficinas artísticas, palestras, teatro, bingo e karaokê, além das exposições de trabalhos idealizados por alunos e professores.
A Diretora Educacional da Fumec Cambará, Elisabeth Santana, conta que produzir esse evento é importante para a valorização do esforço dos próprios alunos. “Essas atividades facilitam o processo de aprendizagem e permitem que os alunos expressem sua criatividade, seus conhecimentos socioculturais e as experiências de vida que já trazem consigo para a sala de aula”, diz.
A mostra teve como tema a “História da Humanidade”, com murais, miniaturas e objetos artesanais resgatando uma linha do tempo de invenções como a roda, a escrita cuneiforme, os números, a máquina de tear e a geladeira. Algumas estandes também trouxeram curiosidades sobre a evolução da arte rupestre, a relação espiritual de povos africanos com máscaras, e as invenções científicas e tecnológicas de pessoas pretas no Brasil e no mundo.
Segundo a professora Maria Raquel, a escolha do tema foi elaborada a partir de uma questão de interdisciplinaridade, não apenas com o conteúdo de história e geografia, mas também com trabalho artesanal, textos e debates, por exemplo. “Pensamos em uma coisa que abrangesse várias áreas do conhecimento e que fosse bem motivadora para os alunos. Todos esses trabalhos foram planejados e realizados cuidadosamente por eles, promovendo integração e senso de coletividade”, afirma.
Participaram do evento as salas da EJA – Anos Iniciais e do Programa de Educação Ampliada ao Longo da Vida (Pealv) das Unidades Cambará, André Tosello, CAIC, CIC, Ouro Verde, Nísia Floresta Brasileira Augusta e a comunidade escolar da regional Sudoeste.
“Realizar esses trabalhos foi muito satisfatório, me senti muito especial porque todos nós alunos produzimos juntos, e agora apresentando para o público, pessoas que vêm de fora, dá uma emoção muito grande”, diz a aluna Cícera de Araújo, de 62 anos.



