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Zoonoses e Defesa Civil integram informações sobre riscos com animais

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O que fazer quando um morcego invade a sua casa? Ou quando um enxame de abelhas ameça a vizinhança? E pior ainda: quando isso acontece no fim de semana ou feriado?

 

 

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A Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) da Prefeitura, setor encarregado de dar atendimento a essas demandas atua em esquema de plantão e a maioria das pessoas tem a resposta pronta: ligar para o 199 da Defesa Civil.

 

 

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Mas os agentes desse serviço precisam estar plenamente capacitados para lidar com ameaças que, ao invés de se concretizarem em tempestades ou enchentes, se traduzem em, por exemplo, insetos.

 

 

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Foi para equacionar questões como essas, e aprimorar o atendimento à população, que a UVZ ministrou treinamento para os técnicos da Defesa Civil na tarde desta quarta-feira, dia 29. A fim de capacitá-los para o atendimento imediato das solicitações, orientando quem está do outro lado do telefone, geralmente com medo e muitas dúvidas, enquanto providencia o contato com a Zoonoses.

 

 

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A coordenadora da UVZ, Elen Fagundes Costa, destacou que é fundamental esse diálogo entre os serviços, uma vez que eles funcionam de maneira integrada. “Essa troca de informações é muito importante, muitas situações surgem e os fluxos de atendimento devem ser ajustados de acordo”, explicou.

 

 

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Segundo o diretor da Defesa Civil, Sidnei Furtado, essa parceria é importante para a prevenção de futuras pandemias. “Uma simples ocorrência relacionada a um animal pode representar o indício de um problema de saúde pública”, ressaltou.

 

 

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Temas do treinamento

 

 

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O Sistema de Informação em Saúde Silvestre (SISS-Geo) da Fundação Oswaldo Cruz foi um dos temas abordados na capacitação. A plataforma é utilizada por técnicos de diversas áreas da saúde, Defesa Civil e meio ambiente para registro do encontro de animais silvestres.

 

 

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Outra pauta do treinamento foi o recolhimento de animais mortos, como os primatas não-humanos, como saguis, além de gambás, ouriços, cachorros do mato, entre outros. Segundo a apresentação do médico veterinário da UVZ, Celino Simões de Lima, somente de janeiro a maio de 2022 foram recolhidos 21 desses animais. Por meio de uma parceria com o Instituto Adolfo Lutz, as amostras são direcionadas para análise. “É muito importante que o recolhimento e o posterior diagnóstico sejam feitom”, disse o técnico em agropecuária da UVZ, Vladson Barbi de Mello.

 

 

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A orientação aos munícipes quanto ao que fazer ao encontrar animais peçonhentos ou se deparar com um enxame também foi abordada. Neste último caso, por exemplo, a Zoonoses enfatizou que deve ser levada em conta a situação relatada, a existência de vítimas e até a eventual necessidade de acionar os Bombeiros. O caso também deve ser passado aos plantonistas da UVZ para que façam a avaliação sobre a necessidade de intervenção, de acordo com o risco.

 

 

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Morcegos 

 

O treinamento incluiu orientações sobre morcegos, no âmbito do Programa de Vigilância, Prevenção e Controle da Raiva. A médica veterinária da UVZ, Aline Nitsche, incluive mostrou espécimes preservadas, para que a equipe pudesse conhecer e entender melhor esses animais.

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Aline destacou a importância de preservar os morcegos, que são “importantes polinizadores, os maiores reflorestadores naturais do planeta, além de realizarem controle de insetos e serem importantes para estudos na área médica”. Mas ela também lembrou que os morcegos podem transmitir o vírus da raiva aos humanos e a outros animais. “É fundamental que a população esteja bem informada sobre isso”, disse a veterinária.

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Durante o curso desta quarta, os agentes da Defesa Civil ouviram que a transmissão da raiva ocorre por contato direto, com uma mordida ou uma lambedura do morcego, por exemplo. Por isso, ao encontrar um animal em condições suspeitas – caídos ou expostos à luz do sol – é preciso imobilizá-lo, se for possível, colocando um balde sobre ele, por exemplo. Depois, afastar crianças e animais domésticos e acionar a UVZ (3245-1219). Ou, aos finais de semana, ligar para a Defesa Civil (199).

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Contatos

 

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Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) – telefone 3245-1219

 

Defesa Civil – telefone 199

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